O pregão viva-voz na Bolsa de Mercadorias de Chicago abre a semana operando no território negativo para os principais produtos e contratos. Na soja, o contrato maio/2013 cai 0,92% por volta das 12h15, com negócios sendo fechados a US$14,15 por bushel. Já para milho a desvalorização é de 1,42% no julho/2013, ao preço de US$6,24 por bushel.
A oleaginosa é abalada pela queda na demanda chinesa destinada a produção de ração de frangos, diante do avanço no número de casos de gripe aviária no país asiático. A alfândega da China informou que no mês de março as importações do grão caíram 20,4% em relação ao mesmo período de 2012, totalizando 3,8 milhões de toneladas.
Nem mesmo a informação de que os exportadores privados norte-americanos venderam 174 mil toneladas de soja para o país anima o mercado. O produto tem previsão de entrega em solo chinês na safra 2013/14. Toda operação com volume igual ou superior a 100 mil toneladas do grão realizada no mesmo dia e para o mesmo destino é obrigatoriamente informada ao Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda). As vendas para julho/2013 caem 1,48%, ao preço de US$13,62 por bushel. E os negócios cravam US$12,00/bu para entregas em novembro/2013, consolidando queda de 1,07%.
O fator gripe aviária também afeta o milho. Outro componente relevante para o mercado é a perspectiva de clima favorável para o plantio no cinturão produtor dos Estados Unidos. Até agora, as condições pouco favoráveis vinham atrasando a entrada das máquinas. Os negócios do cereal com entrega para setembro/2013 tem desvalorização de 2,31%, valendo US$5,58 por bushel.
A instabilidade da dupla soja e milho gera reflexos no preço do trigo. Os preços também são pressionados pelas condições climáticas desfavoráveis na região que concentra a produção norte-americana. O contrato maio/2013 cai 2,15%, valendo US$6,93 por bushel. Já o julho/2013 tem queda de 2,28% com negócios a US$6,95 por bushel.
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