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A reabertura da Rússia para a carne de frango do Paraná traz ânimo à avicultura do estado, que se recupera de uma crise de alta nos custos de produção. Como poucas unidades do Brasil estão habilitadas a fornecer o produto às indústrias russas, o setor paranaense espera ganhar competitividade e maior fatia do mercado externo. “Agora, vamos trabalhar para retomar os volumes exportados antes do embargo – entre 10 e 15 contêineres por mês”, diz o gerente da Divisão de Alimentos da cooperativa Lar, de Medianeira, Jair Meyer. Para atender os russos, a empresa terá de fazer ajustes no campo, afirma. “Vamos adequar novamente a dieta [das aves] à legislação russa e, dentro de 60 dias ou 70 dias, poderemos iniciar a retomada dos negócios”, aposta Meyer.

Além da planta de Me­dia­neira, o frigorífico da cooperativa C.Vale também foi autorizado a exportar. “O que os russos autorizaram foi a exportação para atender a clientes específicos. Não significa exatamente o fim do embargo, mas uma liberação parcial. No nosso caso, vamos fornecer peito de frango”, destaca o presidente da C.Vale, Alfredo Lang. No caso da Lar, cortes como o peito de frango desossado, filé sassami, o CMS (carne mecanicamente separada) e a coxa serão priorizados.

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