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A reversão no cenário de crise vivido pela avicultura – após um ano de perdas devido à alta nos custos dos insumos, puxados pelas valorização da soja e do milho – está relacionada à redução no número de animais abatidos nos últimos meses. Com a queda na oferta de carne no mercado, o setor conseguiu conter novas desvalorizações do produto. A questão se confirma na análise de dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base na Pesquisa Trimestral do Abate de Animais, divulgada nesta semana e que considera valores correspondentes a setembro.

O estudo mostra que o pico no abatimento de aves foi no mês de agosto, com 475 milhões de animais destinados aos frigoríficos em todo o país. No mês seguinte, houve uma redução de 13%, para 415 milhões de aves. O mesmo movimento pode ser notado no Paraná, maior exportador de carne de frango do país, onde os abates caíram de 130 milhões de aves para 117 milhões no período. Mas, segundo o Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do estado (Sindiavipar), em outubro os abates voltaram a crescer e atingiram 122 milhões de unidades, volume superior ao do ano passado.

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