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A bovinocultura terá de apertar o cinto para ganhar rentabilidade em 2013. O milho barato reduz automaticamente o custo da avicultura e da suinocultura mas não facilita a vida de quem cria gado de corte. Os custos deste setor estão aumentando quase o dobro mais rápido do que no ano passado, de acordo com a Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea).

A suplementação mineral, os animais de reposição e a mão de obra puxaram elevação de 4,52% nos custos da bovinocultura no primeiro semestre, segundo os técnicos. É mais do que o aumento registrado durante 2012 inteiro (4,36%). No primeiro semestre do ano passado, o índice era de 2,94%. A pesquisa abrange dez estados (RS, PR, MS, MT, RO, PA, TO, MG, GO, SP).

O preço da carne mostra-se estável, numa comparação de longo prazo. A arroba atingiu a faixa de R$ 50 em 2002 e foi a R$ 70 em 2007. Apesar de ter alcançado a faixa de R$ 90 em 2008, houve crise até outubro de 2010, quando registrou-se primeira vez R$ 100 e R$ 110 por arroba. Desde então, o período de maior baixa foi o início de 2012, com R$ 80/arroba. O oscilação em torno dos R$ 100 virou regra há cinco meses.

Aperto

4,52% de aumento nos custos da bovinocultura foram registrados no primeiro semestre. A cotação do boi gordo, por sua vez, subiu 2,81% em dez estados.

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