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Apesar da expectativa do início das vendas da carne bovina aos Estados Unidos ainda este ano, as exportações do produto só devem começar a partir de 2016. O motivo da mudança de data está em questões burocráticas que precisam ser resolvidas antes de dar início aos embarques. Quando as portas norte-americanas se abrirem para o Brasil, a estimativa é exportar 100 mil toneladas anuais do produto em cinco anos. Atualmente, apenas carne processada é comercializada.

Conforme mostrou matéria do Agronegócio Gazeta do Povo no mês passado, o comércio entre os dois países deve, após barreira imposta há 15 anos, privilegiar a venda de cortes dianteiros, que possuem menos gordura, e servem de insumo para a indústria de alimentação. A proteína brasileira irá servir como ingrediente magro na receita do famoso hambúrguer, fast food mais consumido pelos norte-americanos.

O acordo atende um momento de escassez dos Estados Unidos. Dados do Departamento de Agricultura do país apontam que o rebanho norte-americano soma 89,8 milhões de cabeças. Em 2014 o índice despencou ao menor patamar desde 1951, para 87,7 milhões.

13 estadose o Distrito Federal estão autorizados para exportar carne bovina para os Estados Unidos. Como um dos critérios é o controle da febre aftosa com vacinação, o Paraná faz parte da lista.

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