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Temer classificou a crise como um “pequeno incidente”, mas, em seguida, corrigiu-se e falou em “grave incidente”. | MARCOS CORREA/PR
Temer classificou a crise como um “pequeno incidente”, mas, em seguida, corrigiu-se e falou em “grave incidente”.| Foto: MARCOS CORREA/PR

O presidente da República, Michel Temer, disse que vai telefonar ainda nesta quinta-feira, 23, para o presidente da China, Xi Jinping, para esclarecer informações a respeito da carne brasileira. Maior cliente das exportações de carnes do Brasil, a China suspendeu as importações e cobrou que as autoridades nacionais “punam de forma severa” as pessoas e empresas envolvidas nas fraudes.

Temer disse que as consequências da Operação Carne Fraca não poderiam ter alcançado a dimensão que tomaram. Inicialmente, em evento no Palácio do Planalto sobre o Portal Único do Comércio Exterior, Temer classificou a crise como um “pequeno incidente”, mas, em seguida, corrigiu-se e falou em “grave incidente”.

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Apesar disso, Temer disse que a sociedade se uniu para questionar o caso, que poderia se tornar um evento internacional desastroso. “Tivemos prontas respostas e logo vamos superar esse embaraço que pode causar prejuízos ao País”, comentou.

O presidente afirmou ainda que é importante que as reformas não fiquem paralisadas. Ele disse que a previsão é que a inflação, hoje em cerca de 5%, fique bem abaixo do centro da meta, de 4,5%, no fim do ano.

Temer destacou que a recuperação dos empregos já está ocorrendo, ao contrário das previsões do governo, de que se daria apenas no segundo semestre deste ano. O presidente mencionou ainda a liberação de contas inativas do FGTS, que deve injetar R$ 40 bilhões na economia.

Sobre o Portal Único de Comércio Exterior, Temer disse que medidas que agilizem o desembaraço aduaneiro geram estabilidade nas relações comerciais. “Sempre recebemos críticas de investidores sobre a elevada burocracia brasileira”, afirmou.

Temer disse ter pedido aos ministérios que levantem novas medidas que possam desburocratizar a economia.

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