A paralisação dos caminhoneiros, em maio, fez o brasileiro gastar muito mais do que o esperado para colocar carne no prato em junho. Com entregas abaixo do normal nos frigoríficos, supermercados e açougues, o preço subiu 4,6% no mês.
O impacto da crise nas estradas ocorreu justamente em um período em que o custo para o consumidor deveria estar mais baixo devido ao final da safra, segundo o pesquisador Thiago de Carvalho, do Cepea (Centro de Estudos em Economia Aplicada), da USP. “A greve ocorreu no momento em que a oferta iria aumentar”, diz. “Mas o consumidor ficou sem essa baixa no preço”, comenta.
Com a redução das pastagens a partir de junho, produtores esperam que a carne ainda suba até 7% neste ano, segundo a Abrafrigo (associação de frigoríficos). Em junho, a inflação geral foi de 1,26%, a maior para o mês em 23 anos.
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