Ranking das marcas
No melhor mês de março da história, as vendas de automóveis e comerciais leves atingiram a marca de 183.742 unidades. O recorde anterior era de março de 1995, quando 173,2 mil emplacamentos foram registrados. De acordo com os dados divulgados hoje pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), o crescimento em relação a fevereiro foi de 31,7%. Em comparação com março de 2006, houve acréscimo de 24%.
A liderança no primeiro trimestre entre as montadoras permanece com a Fiat. A empresa tem 25,4% do mercado. Na segunda colocação vem a Volkswagen, com 23,3%, seguida por GM (21,3%) e Ford (11,8%).
Entre os automóveis, nenhuma surpresa. O Gol mantém a liderança apertada em relação ao Palio. O VW fechou março com 19.199 emplacamentos, ante 18.081 do rival. O Fox ficou com a terceira colocação, com 9.888 unidades, e o Corsa Sedan que engloba o antigo Classic e o Corsa Sedan de 2002 em quarto, com 9.520. Nas peruas, a 206 SW assumiu a liderança pela primeira vez, ajudada pela diminuição de preço da versão Escapade, realizada pela Peugeot.
Nos comercias leves, a Strada terminou em primeiro, com 5.535 unidades. O EcoSport sofreu queda em comparação com os últimos meses. De uma média de 3,5 mil unidades mensais, caiu para 2.675 em março e ficou em segundo. A Kombi foi a terceira colocada, com 2.211 unidades.
Com o intenso aquecimento do mercado de veículos zero quilômetro, alguns modelos desapareceram das concessionárias e o prazo de entrega destes automóveis pode variar de 15 até 120 dias. Em uma rápida consulta às revendas de Curitiba, o Chevrolet Tracker e o Honda Civic SI são os modelos que apresentam o maior tempo de espera.
Segundo o gerente da CCV, Marcelo V. Apolloni, o jipinho Tracker (veja avaliação na página 5) leva de três a quatro meses para ser entregue. A justificativa para esta demora é de que apenas 300 unidades do modelo, que é montado na Argentina, desembarcam por mês no Brasil. Outros modelos da General Motors do Brasil que não estão sendo encontrados para pronta entrega nas concessionárias são o Prisma e o novo Corsa sedã. Para estes carros, o prazo médio de entrega é de 15 a 30 dias.
O novo Honda Civic é considerado um sucesso e desde o seu lançamento, em maio do ano passado, as concessionárias nunca conseguiram atender 100% da demanda, embora a fábrica em Sumaré (SP) tenha ampliado a linha de montagem. O prazo de entrega do carro que já foi até de 90 dias caiu para dois meses nas concessionárias Niponsul e Prixx. Já o mesmo não ocorre com o recém-lançado Civic Si, considerado o nacional mais potente do mercado com seu motor aspirado 2.0 de 192 cv. Para este sedã esportivo, que custa R$ 110 mil, o prazo de entrega é de 90 a 120 dias. Dependendo da versão e da cor, o monovolume Fit é outro carro que leva até 15 dias para ser entregue. Os preços do modelo variam de R$ 45,5 mil a R$ 58 mil.
Hilux
Já a Toyota, que no passado enfrentou falta grande dos automóveis Corolla e Fielder, pede prazo apenas para a picape Hilux. Conforme José Eduardo, gerente da Sulpar, a entrega de um modelo top de linha, com o preço de R$ 116 mil, é de no máximo 20 dias. Nas concessionárias Fiat, estão disponíveis toda a linha Palio, Stilo, Uno e picape Estrada. Já as versões Idea e Doblò Adventure são entregues com um pequeno prazo.
Da Renault, conforme a revenda Fórmula, não faltam carros para pronta entrega. Até mesmo, a recém-lançada perua Mégane Grand Tour está com suas duas versões de motorização para pronta entrega. Pelo lado da Citroën, a demanda e oferta do C3 está normal, assim como das versões importadas do C4 e C5. O prazo de 15 dias só é solicitado quando o consumidor não encontra a cor desejada. A Peugeot, por sua vez, está com o estoque atualizado. Segundo Pedro Nodari, gerente da Le Parc, com a realização da campanha "Preço de Fábrica" ocorrida na semana passada na capital, todos os modelos são encontrados no show-room. Na Ford não faltam carros para pronta entrega, segundo a Slaviero.
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