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 | Bruno Guerreiro
| Foto: Bruno Guerreiro

Audi traz para o Brasil o TT RS, a versão ainda mais divertida de dirigir  do esportivo alemão, ao preço de R$ 424.990.  O destaque é novo motor 2.5 de cinco cilindros que gera 400 cv e 48,9 kgfm de torque, gerenciado pelo câmbio automatizado de dupla embreagem de sete velocidades e tração integral quattro.

Para ser ter uma ideia da força do carro, o TT Coupé (R$ 272.990), que estreou a terceira geração por aqui em 2015 e já é empolgante na direção, vem equipado com um propulsor 2.0 turbo de quatro cilindros, de 230 cv e 37,7 kgfm. Este crava 5,9 segundos para ir de 0 a 100 km/h, enquanto o irmão mais nervoso leva apenas 3,7 s para cumprir a mesma aceleração.

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Há ainda a versão intermediária TT S 2.0 de quatro cilindros (R$ 318.490), com 286 cv e 38,7 kgfm, que vai da imobilidade ao 100 km/h em 4,7 s.

Se comparado à linha anterior, a nova geração do TT RS ganhou 17% em desempenho com o motor emprestado do novo RS3, a versão apimentada do A3 e que também faz sua estreia no Brasil e na carroceria sedã - antes, era vendida apenas na Sportback (ambas partem de R$ 329.990).

Do sedã veio ainda a plataforma modular que deixou o cupê mais leve e entregou uma estrutura com aços de alta e ultra resistência. 

TT RS chama a atenção pelo visual mais bruto da linha, como o  para-choque dianteiro com recortes superdimensionados e novas entradas de ar e na traseira o aerofólio traseiro fixo e um difusor emoldurando as duas saídas de escapamento na traseira. 

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Sem contar as imponentes rodas de 19 polegadas e os faróis full led. Ah, a sigla RS na grade frontal é a cereja do bolo na aparência anabolizada do modelo.

Ao entrar no TT RS, o motorista é envolvido por um ambiente tecnológico, com painel de instrumentos 100 % digital Virtual Cockpit, em tela configurável de 12,3 polegadas com alta resolução, que mostra inclusive o GPS. O volante tem base achatada e botão de partida integrado, tal qual um carro de competição.

Os bancos esportivos são em couro, há detalhes em fibra de carbono pelo interior, multimídia com câmera de ré e sistema de som premium da Bang & Olufsen.

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À vontade na pista

Um Audi TT RS não se dirige, e sim se pilota. A sensação ao acelerá-lo é a de estar num modelo de competição, valorizada pela suspensão esportiva, mais rígida e baixa. O novo 2.5 torque entrega 40 cv e 1,5 kgfm extras que o antecessor. O torque máximo fica disponível numa rotação entre 1.500 até 5.800 rpm, não deixando que cupê demonstre fraqueza seja qual for o giro do motor.

Pudemos vivenciar este espírito de piloto no autódromo de Interlagos, local escolhido apropriadamente pela Audi para apresentar o veículo no Brasil. 

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O TT RS fica à vontade numa pista de corrida. Seu centro de gravidade baixo deixa o carro grudado ao chão e permite encarar as curvas sem sustos. A aceleração é o ponto alto da condução. O ponteiro sobe rapidamente ao pisar no pedal da direita. Na reta dos boxes, o velocímetro alcança 200 km/h com facilidade - a velocidade máxima é controlada eletronicamente a 250 km/h.

Audi brigará com Porsche Cayman GTS, com etiqueta de R$ 493.000.

O jornalista viajou a convite da Audi
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