Himalayan é uma das novidades mais aguardadas da Royal Enfield no Brasil.| Foto: Royal Enfield Divulgação

Pau pra toda obra! Este ditado popular resume bem o que é a Himalayan, lançamento da Royal Enfield no Brasil. Uma moto BBB, boa, bruta e barata, que encara qualquer tipo de terreno, sem frescura.

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Com 118 anos de tradição, a marca indiana, de produção contínua mais antiga do mundo, quer conquistar o mercado de média cilindrada no país com o novo modelo. E já chega com preço bastante competitivo: R$ 18.990.

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“A Himalayan é uma motocicleta simples e capaz de ir a qualquer lugar, que vai diversificar o turismo de aventura no Brasil”, revela Arun Gopal, diretor de negócios internacionais da Royal Enfield

As cores disponíveis do lançamento são preta e branca. 

Para criar a novidade, foi levado em consideração a região que dá nome ao modelo e toda sua mística. “A Himalayan é fruto da longa história de seis décadas de pilotagem da Royal Enfield em seu lar espiritual, os Himalaias (mais alta cadeia montanhosa do mundo, na Ásia)”, explica Gopal.

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O modelo tem um design mais retrô, clean, acessível e sem excessos do segmento no país. E é sustentado por um robusto chassi em berço duplo, estável e ágil. Destaque para a suspensão articulada traseira monochoque, que permite viagens mais longas e proporciona uma experiência de pilotagem suave em qualquer tipo de terreno. 

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O painel é simples e traz além dos mostradores convencionais uma bússola digital. 

Impulsionada por um motor de longo curso, que foi desenvolvido do zero, a Himalayan entrega 411 cc com torque máximo de 3,26 kgfm entre 4 mil e 4,5 mil rpm. 

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O conjunto conta com injeção eletrônica de combustível, partida elétrica, freios ABS nas duas rodas - a dianteira de 21 polegadas e a traseira de 17. 

A moto possui tanque de combustível com capacidade para 15 litros  e é capaz de rodar 28 km/l. Com o novo motor, as trocas de óleo podem ser feitas a cada 10 mil quilômetros. 

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Painel simples e banco confortável

 

Himalyan já vem com pontos de fixação para malas de viagem rígidas, alforjes e galões de combustível. O painel é simples com mostradores de velocidade e direção (por bússola digital), temperatura ambiente, tempo de viagem, intervalo de manutenções e indicador de marcha. 

O banco é confortável e oferece encaixe preciso, deixando a pilotagem mais ergonômica. Além disso, tem um centro de gravidade mais baixo, o que facilita pilotos de menor estatura a alcançar o chão com os pés, dando maior controle durante a pilotagem.

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Da cidade a aventura por trilhas

A marca elaborou um test ride para a imprensa entre São Paulo e Jundiaí, onde pudemos conhecer de perto as qualidades do modelo, tanto no asfalto quanto nas estradas de chão e trilhas da região. 

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Foram 122 quilômetros enfrentando muito pedregulho, valetas, buracos e subidas íngremes. E a Himalayan deu conta do recado. A entrega do torque máximo em baixa rotação ficou evidente quando precisamos da força do motor para vencer algumas subidas em cascalho. 

A autonomia da Himalayan chega a 420 km com um tanque cheio de combustível, com capacidade para 15 litros. 

No asfalto ela se mostrou ágil, fácil de pilotar, leve e suave, mostrando que pode ser a sua única moto, seja para ir ao trabalho quanto para encarar uma trilha off road com os amigos. 

O trabalho da suspensão é elogiável e deixou a tremedeira, comum em estradas de chão, bem mais suave e fácil de encarar. No circuito fora de estrada ela mostrou o lado aventureiro, superando subidas íngremes cobertas com grama e mato e muitas valas. 

 
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Expansão nacional

O lançamento da Himalayan faz parte do plano de expansão da Royal Enfield, que está no mercado brasileiro desde 2017. 

Atualmente a marca conta com apenas uma concessionária, que fica em São Paulo, mas até o fim do ano quer abrir mais 10 lojas, como Curitiba, Rio de Janeiro, Brasília, Belo Horizonte e Campinas. 

“Curitiba é uma cidade que serve de exemplo para o Brasil. Tudo o que é bem aceito por lá, vira sucesso no resto do país. Já estamos vendo o bairro e o terreno para a inauguração da concessionária”, revelou Claudio Giusti, diretor geral da Royal Enfield no mercado nacional.

O jornalista viajou a convite da Royal Enfield
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