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O A5 avaliado pela reportagem trazia o Audi Drive Select, sistema opcional agregado à suspensão independente que adapta a direção e os amortecedores ao tipo de condução: automática, Comfort (mais macia e elevada) e Dynamic (rebaixada e mais firme, com marchas mais esticadas). Esta última exige maior atenção do motorista, pois o cupê se transforma numa máquina de corrida. Com o giro lá no alto, as acelerações tornam-se vigorosas e as retomadas colam o condutor no banco esportivo.

Na estrada foi possível observar a ótima sincronia do câmbio automático de oito velocidades. As respostas ao pedal do acelerador são quase imediatas e não há demora nas trocas entre uma marcha e outra.

Quando solicitados, os quatro freios a disco de 16 polegadas e os inúmeros sistemas de ajuda dinâmica (controle de tração e estabilidade, entre outros) mantiveram o carro sempre preso ao chão. Para as pequenas manobras, os alarmes localizados nos para-choques são bastante úteis para evitar esbarrões indesejados. Como bônus, o freio de mão com acionamento eletrônico torna mais prática a operação desse Audi na cidade. Em pavimentos esburacados de algumas ruas, a suspensão mais enrijecida se revela. Mesmo no modo "Comfort", ela não assimila bem as irregularidades e a "batida" interna incomoda um pouco.

O A5 arranca de 0 a 100 km/h em 6,5 segundos e só não passa dos 250 km/h por limitação eletrônica. E, apesar de todo esse desempenho, não se mostrou um carro beberrão para o seu porte: fez 7,5 km/l no misto entre cidade e estrada.

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