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Dizem por aí que Corcel é um "carro de velho", especialmente aqueles da primeira geração, produzidos no Brasil entre 68 e 77. O profissional em personalização automotiva Júlio Cezar Araújo, 22 anos, morador em Colombo, não deu bola para essa imagem e ainda mostrou que no mundo tuning não há espaço para esse tipo de preconceito. Há quatro anos comprou um modelo 1970, todo original, e aos poucos foi transformando-o ao seu gosto.

Primeiro trocou o motor 1.3 litro de fábrica pelo 1.6 a álcool do Escort. Adicionou filtro esportivo, rodas aro 16, do Astra, suspensão a ar, bancos em couro e um conjunto de som no lugar do assento traseiro. Não faltou nem o kit esportivo formado pelo volante, manopla do câmbio e pedaleiras. Relógios medidores e conta-giros completam o visual interno. Os trincos das portas e do porta-malas foram retirados e a abertura passou a ser feita via comando na chave.

De original mesmo apenas alguns frisos cromados espalhados pela carroceria e a enorme grande frontal dianteira. "Quase toda a modificação no carro foi feita por mim. Foram dois anos de trabalho e cerca de R$ 15 mil investidos (havia pago R$ 2,1 mil pelo Corcel) ", conta Araújo, que possui um oficina de personalização.

Mas, o que chama a atenção é o desenho que toma todo o capô. "Fiz uma mulher soltando fogo pela mão e ajoelhada em cima o nome da minha loja", destaca Araújo, que recentemente ganhou o prêmio de melhor carro tuning, na categoria Antigos, durante o Meca Car Show, em Curitiba. Com todas essas mudanças alguém ainda arrisca dizer que se trata de um "carro de velho"?

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