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A falta de confiança nas marcas sul-coreanas realmente parece estar sendo superada entre os consumidores brasileiros. Proprietário de um Hyundai Tucson 2007, o médico e empresário de eventos Eduardo Caetano Dantas, 52 anos, garante que está muito satisfeito com seu jipe e já planeja trocá-lo por outro veículo da marca. "É bem acabado, vem completo e a garantia de cinco anos me dá uma maior segurança", salienta. De acordo com Dantas, outro ponto forte do modelo é o espaço interno. "Rebatendo o banco traseiro, o piso fica todo plano e posso transportar bastante bagagem, além de objetos que utilizo nas festas e eventos que produzo", reforça. Ele pretende, já no início do próximo ano, trocar seu Tucson pelo irmão maior Santa Fe.

E as marcas sul-coreanas nunca venderam tanto carro no país como neste ano, graças não apenas a qualidade e ao custo-benefício dos seus veículos, mas também ao câmbio favorável. Entre os modelos da Kia, o jipe Sportage é o carro-chefe de vendas. De janeiro a agosto deste ano, 5.256 unidades foram comercializadas, um crescimento cinco vezes maior em relação à igual período de 2007 (1.094 unidades). O Hyundai Tucson, hoje o importado mais vendido do país, teve um aumento de 149,2% nas vendas no primeiro semestre, com uma média mensal de 1.650 unidades (ou 9.904 em seis meses).

Mas não é apenas no segmento de utilitários esportivos que os sul-coreanos estão comemorando as vendas. O Kia Magentis, um sedã grande concorrente do Honda Accord e Toyota Camry, vendeu 532 unidades no primeiro semestre, um crescimento de 282,7%. O três volumes médio da marca, o Cerato, teve um aumento de 172,3%, com um total de 697 carros. Já a Hyundai comercializou, até o fim de junho, 2.024 unidades do sedã grande Azera, lançado em fevereiro – o que lhe garantiu o segundo lugar no ranking dos três volumes grandes importados mais vendidos (atrás apenas do Ford Fusion).

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