A tecnologia, sempre presente na indústria automobilística, não poderia ser esquecida na hora de desenvolver chaves automotivas que garantem ao motorista mais comodidade e segurança. Hoje, todos os veículos que saem das fábricas têm chaves com transponder, ou seja, codificadas, com um chip que guarda as informações do carro. Esse sistema faz com que o motor só seja ligado se o código for reconhecido.
A comodidade e a segurança têm um preço. O motorista precisa tomar ainda mais cuidado com a chave porque caso precise de uma cópia terá que fazer o pedido para a montadora, dependendo do caso, e arcar com os custos. O preço varia de um carro para outro. Automóveis da marca Renault têm chaves que custam R$ 267, como é o caso do Sandero. Na Metrosul, concessionária Chevrolet em Curitiba, proprietários de modelos populares como Celta e Classic pagam R$ 275 pela chave.
Já no caso do Chevrolet Vectra, o custo sobe para R$ 581. E na Renault, uma cópia da chave do Mégane Grand Tour sai por R$ 416 e do Fluence, por R$ 472. E quanto mais luxuosos os veículos, mais caras as chaves. Os automóveis da Mercedes-Benz, por exemplo, têm chaves que custam desde R$ 740 (Classe A) até 2,1 mil. Essas são de modelos que abrem e funcionam com a aproximação do portador da chave, explica Gilberto Miranda, gerente de Vendas da Divesa, em Curitiba.
Para carros populares, algumas concessionárias costumam ter chaves em estoque. Nessas situações, é necessário esperar apenas que seja feito o corte e a codificação. Quem tem carros mais sofisticados precisa tomar outras providências para receber cópias de suas chaves. No caso da Chevrolet, donos do Captiva e Camaro precisam procurar uma concessionária, que vai fazer o pedido para a montadora. O tempo de espera gira em torno de cinco dias úteis.
O fato é que esses modelos têm chaves que fazem mais do que ligar e desligar o carro. Motoristas do Camaro e do Captiva 6 cilindros, por exemplo, podem ligar o carro de dentro de casa, deixando o veículo preparado da forma que foi ajustado pelo proprietário. Se ele não entrar no carro em dez minutos, ele desliga. Já o sedã Chevrolet Malibu, que precisa ser encomendado pelo consumidor, tem como opcional um sistema na chave que permite controlar a calibragem dos pneus, o nível de combustível e a quilometragem percorrida.
De volta
Entre os anos de 1930 e 1950 os motores eram acionados pelo motorista usando um botão. Depois esse sistema foi substituído pelas chaves de ignição. E agora os botões voltam, repaginados, acompanhados de cartões e chaveiros. O primeiro carro nacional a usar essa tecnologia foi o Renault Mégane, em 2006. Para ligar o carro era necessário encaixar o cartão codificado no painel.
Agora a Renault lançou o Fluence, em 2010, e o carro é acionado com o uso de um cartão, que não precisa ser encaixado em nenhum local do veículo. O motorista pode se aproximar do carro com ele no bolso ou na bolsa e o veículo já abre. O acionamento do motor também se dá dessa maneira. E quando o motorista se afasta do Fluence, ele fecha.
O gerente de Desenvolvimento de Produto da Nissan, Wilson Parisotto, diz que os veículos da marca também têm as chamadas chaves inteligentes (i-key), que não precisam ser encaixadas em nenhum lugar para abrir as portas ou dar partida no motor. Segundo ele, hoje as chaves são o "cartão de visita" do carro e em alguns modelos elas podem ser usadas para acionar o ar-condicionado, regular bancos, volante, retrovisores, luzes internas, faróis e até o rádio. "Na nova geração de chaves, a parte de metal não fica visível, mas embutida e pode ser usada em casos de falha no sistema eletrônico ou término da bateria da própria chave", completa Parisotto.
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