BMW M5 ano 1995, última fabricada artesanalmente pela marca, foi a que mais chamou atenção dos frequentadores da exposição| Foto: Matheus Nascimento/Gazeta do Povo

O estacionamento do Phoenix American Bar, em Curitiba, foi tomado na manhã deste sábado (27) por várias BMWs - mais precisamente, 40 delas. Foi o primeiro encontro do BMW Club CWB, uma criação do advogado Maurício Alvacir Guimarães que, com dois meses de existência já tem, cerca de 100 membros proprietários ou apenas admiradores dos carros da marca alemã.

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Maurício, que se tornou aficionado por BMW depois de comprar uma modelo 320i em 2011, conta que o clube surgiu depois que ele tentou entrar em grupos de fãs da BMW mas foi ignorado. “A gente sabe que é difícil fazer esse tipo de reunião aqui em Curitiba porque o pessoal é mais fechado, mas já conseguimos reunir bastante gente”, conta.

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A BMW é considerada por muitas pessoas como a marca mais luxuosa da “trinca alemã”, completada pela Audi e Mercedes-Benz. Entre os modelos que participaram do encontro, a que atraiu a maior quantidade de olhares foi uma M5 ano 1995, uma das últimas produzidas de maneira artesanal.

O dono do veículo, Clodoaldo Oliva, é outro apaixonado por BMWs. Dono de 14 delas, Oliva tem uma oficina em Curitiba especializada na marca, que é procurada por clientes de todo o Brasil. “O meu primeiro cliente era de Belém do Pará, e eu fiz o carro dele na garagem de casa”, conta Oliva.

Ele é dono, entre outras, da própria M5 e também de uma 840Ci ano 1996, além de uma M6 2007, que carrega sob o capô um motor V10. O grande destaque de sua coleção, porém, é uma M3 de 1995, conhecida como “a BMW mais forte do Brasil”. O motor tem 980 cv de potência.

Além dos carros originais, o encontro também contou com a presença de alguns customizados pelos proprietários. Caso da BMW 325i de Diego Mocelin. Atendente em um posto de gasolina, ele conta que a paixão pelo modelo surgiu na infância, através de uma miniatura que ele sempre via na casa de um tio. Já adulto, comprou “o primeiro que apareceu”, e depois de alguns anos com o veículo, aplicou plotagem comum em carros de polícia na lataria.

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“Eu vi algumas ideias em sites gringos, da Europa por exemplo, e aí eu e mais alguns amigos compramos o material e fizemos nós mesmos”, diz ele. E sem medo de cara feia por parte de colecionadores mais puristas, que não admitem modificações em uma BMW. “O pessoal mais velho é mais conservador, mas a gente que é mais novo gosta de uma coisa diferente”, diz Mocelin.

Toda essa paixão pela marca, que surgiu a partir de uma indústria de motores para aviões militares, vem, segundo Maurício Alvacir, do fato de que as BMWs são mais “acertadas” do que outros carros, o que inclui não apenas os motores mas também o conforto ao dirigir e o design. “Os carros das outras marcas sempre foram feios, mas agora, todos eles estão tentando aproximar o design dos da BMW, que tem o design mais acertado de todos”, opina.

O encontro aconteceu no Phoenix American Mex, e atraiu uma grande quantidade de donos e admiradores de BMW.
A grade bipartida, característica do design da BMW, pôde ser vista em todos os carros que estavam no evento
Último carro produzido artesanalmente pela BMW, o M5 era o mais visto - e elogiado - no encontro.
Vista da frente do BMW M5 ano 1995, que estava exposto no local
A 840 Ci teve pouco mais de 1,2 mil unidades fabricadas no mundo. Em Curitiba, existem apenas três.
Detalhe da frente da 840 Ci, variação da série 8 da marca.
BMW M6 ano 2007, dona de um motor V10 com 507 cv.
Detalhe da frente da BMW M6.
Diversos modelos de BMW alinhados durante o encontro, neste sábado (27).
Painel da BMW M5, que tinha alguns “luxos”, como bancos com todos os ajustes elétricos e também um telefone celular embutido no carro.
Telefone celular que vinha com todas as M5 de fábrica.
BMW 320i customizada com plotagem inspirada em carros europeus de polícia.
Detalhe da frente e de faróis modificados da 320i modificada.