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São Paulo – Para saber como a tecnologia Start-Stop da Bosch funciona na prática, a reportagem do Caderno de Automóveis testou o Astra Sedan 2.0 Flexpower dotado com o sistema. Por fora, o carro não traz nenhuma mudança e, no interior, a única diferença é um botão com o desenho de uma seta localizado próximo ao câmbio e que serve para desligar o Start-Stop, caso a pessoa não queira que funcione.

Fábio Ferreira, gerente de Desenvolvimento de Produto da Bosch, explica que – para reduzir o custo de produção do sistema – poucos itens foram mexidos no carro. O motor de arranque comum, por exemplo, foi substituído por um reforçado (para agüentar o contínuo desliga-e-liga). Além disso, modificou-se a parte elétrica e um novo programa de gerenciamento da central eletrônica foi criado. Esse programa – o cérebro da tecnologia – faz o carro desligar e ligar automaticamente, pois cruza informações como a última vez em que o carro parou, a posição do câmbio e a pressão nos pedais.

Demos a partida no Astra Sedan com a tecnologia Start-Stop e quando paramos o veículo, simulando um sinal vermelho à nossa frente, o sistema entrou em ação. Bastou pisar no freio e pôr o câmbio em ponto morto que o motor do carro desligou. Para que o sedã voltasse a andar, foi só pisar no pedal de embreagem e o propulsor voltou a funcionar automaticamente (em menos de seis segundos). Repetimos esta simulação várias vezes e o resultado foi sempre o mesmo: um desliga e liga bem rápido, sem atrapalhar o desempenho.

De acordo com o gerente de Desenvolvimento de Produto da Bosch, um carro equipado com o sistema Start-Stop consegue reduzir o consumo de combustível em até 15% no trânsito urbano. Já a redução de poluição chega a 5% – no caso do monóxido de carbono (CO) chega a 20%.

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