Lançado em 1988 na Europa, o Tipo chegou ao Brasil em 1993 em versão única 1.6 i.e, de 82 cv. Ele chamava atenção pelo porte e por oferecer alguns mimos incomuns nos nacionais da época, como direção hidráulica, vidros e travas elétricos, banco traseiro rebatível bipartido e ajuste de altura do volante, além de ar-condicionado e teto solar eram opcionais.
Logo caiu no gosto do consumidor brasileiro, que o transformou num fenômeno de vendas, brigando cabeça a cabeça com VW Gol e Fiat Uno. Isso motivou a Fiat a expandir a a oferta, com o Tipo SLX 2.0, de 109 cv (o 1.6 era fraco para o tamanho do carro).
Faróis de neblina, apoio de braço central dianteiro, retrovisores e parte dos para-choques na cor da carroceria, além do estofamento em veludo na cor cinza-claro se destacavam nesta versão. Os freios a disco nas quatro rodas podiam incluir o opcional ABS, além do airbag, também adquirido à parte.
Veio ainda o esportivo ‘Sedicivalvole’ (dezesseis válvulas, em italiano), com motor 2.0, de 137 cv, um 0 a 100 km\h em 9,8 segundos e velocidade máxima de 206,7 km/h.
Relatos de incêndios que ocorreram nos modelos 1.6 i.e. importados de 1993 e 1995 arranharam a boa reputação do Tipo. A combustão realmente ocorria por que uma das mangueiras de alta pressão que conduz o fluido hidráulico da direção estourava e derramava o fluido (altamente inflamável) sobre o coletor de escape do motor, causando incêndios repentinos, que acabam por dar perda total do veículo.
Isso acontecia após o motorista ter feito muitas manobras com o uso intenso do dispositivo de direção hidráulica, e em dias quentes. A Fiat fez recalls para solucionar o problema, mas o estrago já estava feito.
O Tipo começou a perder mercado também após a sua nacionalização, em 1996, apagando o brilho de ser um carro importado. O modelo 1.6 MPI (MultiPoint Injection), de 92 cv, foi o primeiro carro nacional a sair com airbag de série. Sua produção foi encerrada em 1997.
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