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Vídeo| Foto: Reprodução / Paraná TV

Fique atento

• No caso dos hodômetros mecânicos, em que os números vão rodando, a fraude é feita com o desmonte do painel do carro. Em seguida, os números são retrocedidos pelo adulterador com o próprio dedo. Existe ainda uma forma mais rústica em que o painel não é desmontado. A fraude, neste caso, é feita pela parte de trás do painel com o auxílio de um arame. Esta forma de adulteração, no entanto, é menos usada, pois deixa marcas do contato do arame com a engrenagem do hodômetro;

• A adulteração de um hodômetro digital exige tecnologia. Ela é feita com a ajuda de um computador. A unidade de comando do instrumento é conectada a um scanner e a um software. Assim, a quilometragem é retrocedida sem deixar marcas;

• Antes de comprar um veículo usado, leve o modelo a uma oficina de confiança e peça ao profissional que faça uma inspeção minuciosa, inclusive, no hodômetro.

Modificar o hodômetro de um carro usado, reduzindo a quilometragem indicada, é uma fraude muito comum e, normalmente, ocorre na hora da revenda do veículo. Há, no entanto, formas de se tentar desmascarar esta prática ilegal.

A maioria dos consumidores que compra um carro usado prefere os modelos com baixa quilometragem. O problema é que o hodômetro – seja ele digital ou mecânico – não está imune a adulterações. E o pior é que é quase impossível saber, através do próprio instrumento, se ocorreu algum tipo de fraude.

Mas, segundo proprietários de oficinas de Curitiba entrevistados pela reportagem, existem alguns sinais externos no carro que podem revelar se houve adulteração no hodômetro. A primeira providência é conferir o manual de revisão do veículo. Isto porque, se o atual proprietário fez todas as revisões, o livreto do carro deverá estar carimbado com as datas dos serviços e a última quilometragem.

O estado dos pneus também pode indicar se o automóvel já percorreu muito mais quilômetros que o informado pelo instrumento. A pessoa não pode esquecer de conferir o estepe. Além disso, desgastes excessivos dos pedais e dos bancos podem ser indícios de que o modelo já rodou bem mais do que aparece no hodômetro.

Quem pensa que é difícil fazer este tipo de fraude terá uma desagradável surpresa. A reportagem do Caderno de Automóveis entrou em contado com dois estabelecimentos especializados em conserto de hodômetro e ambos garantiram que poderiam reduzir a quilometragem indicada no instrumento – seja ele digital ou convencional. O custo do "serviço" varia de R$ 30 (hodômetro convencional) e R$ 80 (digital).

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