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Além dos cuidados relativos à procedência do veículo, é necessário também se atentar para que a escolha do modelo não traga prejuízos significativos diante de uma eventual revenda ou reposição de peça. Com o passar do tempo, é normal a depreciação do valor do automóvel de todas as marcas e faixas de preço. Contudo, alguns modelos têm uma desvalorização maior em função da sua saída do mercado e do alto custo da manutenção, fatores que desmotivam sua procura para compra e dificultam a revenda.

Segundo César Lançoni, da Cabral Automóveis, um novo lançamento de um mesmo modelo também deprecia o valor do carro. "Se você pagou R$ 30 mil num carro novo no ano passado e nesse ano o mesmo modelo foi relançado, isso aumenta um pouco a depreciação do veículo", exemplifica Lançoni. Para ele, os modelos que podem gerar alguns transtornos são os importados mais antigos, fora de linha, com peças de reposição que podem custar até 20% do valor do carro. "Depois vêm alguns modelos fabricados no Brasil com mais de cinco anos de uso, cujas peças também podem custar caro, de forma desproporcional ao preço do veículo", complementa.

Importados

De acordo com Lidacir Antônio Rigon, da Rigon Veículos, os automóveis de marcas que já deixaram o país ou que têm necessidade de importação de peças são os que apresentam maior dificuldade de revenda. "Entre eles, por exemplo, estão modelos da Mazda, Suzuki e alguns da Volvo", afirma. Por outro lado, os populares – principalmente os mais recentes, com até cinco anos de uso – são os que mais conservam seu preço para revenda. "A grande vedete é o Gol, que tem um público fiel, bom valor de revenda e uma baixa manutenção. Da GM, o Celta também é sucesso, e o Astra está em evidência. Da Fiat destaco o Palio, e da Ford o Fiesta", completa Rigon.

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