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Modelos de nova geração com propulsores híbridos, elétricos e da família EcoBoost foram apresentados no campo de testes da Ford. Entre eles, o Fusion Hybrid (o segundo da fila), que será vendido aqui | Roberto Massignan Filho/ Gazeta do Povo
Modelos de nova geração com propulsores híbridos, elétricos e da família EcoBoost foram apresentados no campo de testes da Ford. Entre eles, o Fusion Hybrid (o segundo da fila), que será vendido aqui| Foto: Roberto Massignan Filho/ Gazeta do Povo
  • Taurus equipado com a nova linha de motores EcoBoost
  • O Fusion chega a ter uma autonomia de 1.120 quilômetros
  • Focus com célula de combustível (FCV) , um dos primeiros híbridos
  • Motor elétrico e a combustão ano Fusion Hybrid

O Ford Fusion Hybrid será uma das atrações da marca norte-americana no Salão do Automóvel de São Paulo, entre 27 de outubro e 7 de novembro, e logo depois co­­meça a ser vendido no Brasil. A informação é de Jorge Chear, diretor de marketing e vendas da Ford no país, durante o lançamento do New Fiesta (leia na contracapa des­­te caderno).

O carro que é vendido desde 2009 nos EUA tem o mesmo mo­­tor 4 cilindros 2.5 da série de entrada. Já o propulsor elétrico desenvolve mais 36 cv. Segundo a engenharia da Ford, esse motor alimentado por baterias de íons de lítio (posteriormente recarregadas pelo motor a combustão) se encarrega de impulsionar o veículo de maneira independente até os 75 km/h. Após essa velocida­de, entra em ação o 2.5, que, por ter ciclo diferenciado, gera 158 cv, 15 cv a menos que o motor do mo­­delo convencional. Porém, a vantagem dos motores Atkinson é o torque alto em baixa rotação, reduzindo o consumo.

Outro recurso diferenciado do carro para a redução do consumo de combustível é o câmbio continuamente variável, sistema que a Ford chama de "iVCT". Conforme os dados divulgados, o Fusion Hy­­brid percorre 17,4 km/l na cidade e 15,3 km/l na estrada. Outro dado de destaque é a autonomia do sedã, que chega a 1.120 km.

O seu baixo nível de ruído, transmissão de seis velocidades, direção elétrica e sistema de desligamento do combustível em desaceleração, que é mostrado no painel, foram os fatores que mais chamaram a atenção ao dirigir o carro na pista de testes da Ford.

Seu preço não chegou a ser revelado, mas deverá ser bem superior ao do Fusion 3.0 V6 que é vendido aqui por R$ 100 mil. No Brasil, o pioneiro dessa tecnologia foi o sedã Mercedes-Benz Classe S 400 Hybrid, que custa cerca de R$ 445 mil.

Tecnologias na pista

No quartel-general da Ford em Dearborn, a engenharia da marca ainda apresentou para testes modelos de nova geração equipados com propulsores híbridos, elétricos e da família EcoBoost. Entre eles, o protótipo Focus BEV (Battery Electric Vehicle), com emissão ultra-baixa, é movido exclusivamente por um motor elétrico, alimentado por bateria de alta voltagem de lítio. Com alcance projetado de cerca de 160 km (100 milhas), está sendo desenvolvido para viabilizar a aplicação comercial.

Também como forma de mostrar os progressos da tecnologia, a Ford levou para as pistas o Focus com célula de combustível (FCV), um dos primeiros veículos híbridos da indústria, com alimentação elétrica gerada por hidrogênio, que está prestes a completar seis anos de lançamento.

A Ford ainda destacou que a linha de motores EcoBoost, mostrada no ano passado, já equipa os modelos Taurus e deverá estar disponível na picape F-150, líder de vendas no mercado norteamericano, ainda neste ano. Essa tecnologia adotada na linha Eco­Bosst – resumida em menor cilindrada com maior desempenho e mais economia – deverá estar presente em 80% dos modelos da Ford até 2013, substituindo os blocos V6 e V8 da marca. Um dos carros apresentados com essa tecnologia foi o sedã Taurus com o motor V6 EcoBoost 3.5 duplo turbo. Além de ser o propulsor mais potente dessa linha, o carro aida conta com um sofisticado sistema de tração total com sensor de torque. Na opinião da engenharia da Ford, este Taurus é o carro que mudou a visão dos consumidores americanos em relação aos sedãs.

O jornalisa viajou a convite da Ford.

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