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O painel com telas digitais pode ser ajustado para quatro níveis de informação, de velocidade e consumo a carga da bateria e modo econômico de dirigir (folhas à direita) | Divulgação/ Ford
O painel com telas digitais pode ser ajustado para quatro níveis de informação, de velocidade e consumo a carga da bateria e modo econômico de dirigir (folhas à direita)| Foto: Divulgação/ Ford

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A bateria do Fusion Hybrid possui oito anos de garantia

Autonomia – Ao contrário dos veículos puramente elétricos, o Ford não tem restrições de autonomia nem depende de uma estrutura externa, como os híbridos recarregáveis na tomada.

Potência – Enquanto o motor Duratec 2.5 l gera 158 cv, o elétrico rende 107 cv. Na equação final, a potência chega a 193 cv.

Ar-condicionado – O ar-condicionado elétrico não depende do motor a gasolina para ser acionado e, portanto, não deixa de funcionar quando o propulsor desliga automaticamente (sistema start/stop).

Versões convencionais – A 2.5 SEL sai por R$ 83.660. Já a 3.0 V6 custa de R$ 94.360 a R$ 103.360 (tração 4x4 e teto solar).

EUA – Nos EUA, o Fusion é líder entre os sedãs médios de luxo, com 33% do mercado. O Hybrid responde por 8% deste volume, custando a partir de US$ 28.600 (cerca de R$ 44.700).

  • Interior mantém o bom gosto e o conforto tradicionais do Fusion. A tela sensível ao toque, no centro do console, integra o sistema de som da Sony
  • A bateria fica atrás do banco traseiro e
  • O modelo elétrico é identificado pela inscrição
  • Custando R$ 133,9 mil, a versão Hybrid é R$ 50 mil mais cara que a 2.5 convencional

Rodar cerca de 850 quilômetros com um tanque de combustível. Se para um carro 1.0 é uma situação improvável, imagine num modelo com motor 2.5 de 193 cv! Pois, o Fusion Hybrid é capaz. Graças ao trabalho conjunto do motor elétrico e do movido a gasolina, os 66 litros de capacidade do tanque resultam em uma autonomia que diminui as visitas ao posto de combustível.

Seu maior ganho é na cidade, e não na estrada como ocorre com veículos apenas a combustão. Na avaliação feita pela reportagem, o modelo registrou 13 km/l no circuito urbano –compatível com o gasto do Ford Ka, por exemplo. O bom desempenho se explica pelo sistema elétrico que atua no tracionamento das rodas e opera praticamente sozinho em baixa velocidade, na marcha a ré e quando o carro entra em movimento. A bateria é recarregada via frenagem regenerativa ou ao tirar o pé do acelerador, que também melhora o consumo. No para e anda dos grandes centros, ela sempre terá carga para tracionar o pesado sedã.

Acima de 75 km/h, a velocidade fica a cargo do motor a com­­bus­­tão. Já nas acelerações fortes, os dois pro­­­pulsores agem juntos, graças ao câmbio continuamente variável com motor elétrico integrado. A média na estrada foi apenas satisfatória: não passou dos 14,5 km/l.

A tecnologia híbrida surpreende antes mesmo de girar a chave. Ao abrir a porta, o painel, com o velocímetro no centro e duas telas de 4,3 polegadas de cada lado, dá as boas-vindas. O motorista, então, pode escolher entre quatro opções de mostradores. Ele fica sabendo, entre outras coisas, o nível de combustível, carga da bateria, consumo médio e instantâneo de gasolina, e o consumo de energia dos motores a combustão e elétrico.

Ao dar a partida, não se ouve ronco algum do motor. Só uma luz-espia verde, com um carrinho e uma seta de duas pontas, indica que o carro já pode rodar. Durante a condução, o motorista consegue medir sua eficiência por um gráfico localizado no canto direito do quadro de instrumentos. Quanto mais folhas surgem na tela, mais econômica está sendo a viagem.

Com um ano de mercado brasileiro, o sedã ainda é um estranho no ninho. Ao lado dele apenas o Mercedes-Benz S400 Hybrid e o BMW Série 7 Active Hybrid usam a mesma tecnologia. Porém, as outras op­­­ções custam mui­­to mais – Mer­­cedes sai por R$ 424 mil e BMW por R$ 546 mil, en­­quanto o Fusion tem preço de R$ 133,9 mil.

A Ford importa do México a configuração mais completa, que já vem com sistema de som Sony, teto solar elétrico, o Sync, desenvolvido pela Microsoft, que integra ao som tela sensível ao toque, Bluetooth e comando por voz. Há até um sistema de navegação, mas por enquanto sem o mapeamento das ruas brasileiras. Não há também o idioma português na leitura das funções e comandos.

O pacote de equipamentos inclui ainda sete air bags, acendimento automático dos faróis, direção elétrica, retrovisores elétricos, piloto automático, sensor de pressão dos pneus, banco do motorista elétrico, sistema de monitoramento de pontos cegos e tráfego cruzado, câmera de ré e sensor de chuva.

Mesmo com a redução considerável no gasto com combustível, o Fusion Hybrid ainda pesa no bolso. Com a diferença para o modelo de entrada (R$ 83,6 mil), por exemplo, é possível levar também um New Fiesta Sedan SE, linha 2011 (R$ 50.700).

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