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O novo três volumes estreia este mês na Europa. Por lá, o preço do carro começa em 24.300 euros (R$ 72,4 mil); O piloto automático adaptativo que freia e acelera o veículo automaticamente só estará disponível em 2014 | Fotos: Divulgação/Audi/ Volkswagen
O novo três volumes estreia este mês na Europa. Por lá, o preço do carro começa em 24.300 euros (R$ 72,4 mil); O piloto automático adaptativo que freia e acelera o veículo automaticamente só estará disponível em 2014| Foto: Fotos: Divulgação/Audi/ Volkswagen

A partir de 2015, o DNA alemão do A3 Sedan e do Golf 7 ganhará gene paranaense em sua fabricação. Ambos passarão a integrar a linha de montagem do Complexo Volkswagen, em São José dos Pinhais, reeditando a parceira VW-Audi. Antes, porém, os carros já estarão rodando por aqui, importados da Alemanha. A sétima geração do Golf chega primeiro. Será lançada na próxima sexta-feira, inicialmente na versão 1.4 TFSI Highline, de 140 cv, com preço a partir de R$ 67.990. A apimentada GTI e seu motor 2.0 TFSI, de 220 cv, desembarca em dezembro, começando em R$ 94.990. A vinda da primeira geração do A3 Sedan está prevista para o segundo trimestre do ano que vem. As opções de motores para o Brasil seriam o 1.4 TFSI, de 122 cv e de 140 cv, e o 1.8 TFSI, de 180 cv. Importado, num primeiro momento, os valores deverão ficar entre R$ 110 mil e R$ 130 mil. A reportagem acelerou os dois modelos pelas estradas da Europa e traz um pouco do que o consumidor brasileiro terá à disposição em breve.

INFOGRÁFICO: Confira a comparação entre Audi e Golf

Mais belo e esportivo que a versão hatch

Um sedã compacto dificilmente apresenta um resultado visual mais interessante quando é derivado de um hatch. Ou a traseira é desproporcional, ou as lanternas não combinam, ou ambas as coisas. O Audi A3 Sedan é uma das poucas exceções. Ele não só ficou mais belo, como agregou um ar ainda mais esportivo à família.

E não foi apenas este o motivo que levou a Audi a apostar somente na nacionalização do três volumes, mantendo o hatch importado. O modelo menor entraria em conflito com o Golf, num processo de canibalização entre produtos do mesmo grupo.

Conhecemos o carro na Hungria, terra que fornecerá a novidade. A versão apresentada trazia o kit opcional S-line, recheado de equipamentos que deverão compor somente as configurações mais caras do sedã. Sistema de conectividade com internet 3G e 4G, navegação por imagens do Google Earth e Street View e acesso às redes sociais são alguns dos mimos.

O modelo oferece ainda um botão giratório sensível ao toque no console, no qual o usuário pode "escrever" com a ponta dos dedos letras e números para acessar GPS, agenda telefônica, entre outras funções.

Deverão vir duas opções de motorização: 1.4 TFSI, de 140 cv, a mesmo usada pelo Golf, portanto idênticas no desempenho (leia ao lado), e 1.8 TFSI, de 180 cv. Ambos possuem o mesmo torque de 25,5 kgfm, que é o limite seguro para não comprometer o câmbio S-tronic de dupla embreagem e sete marchas disponíveis nas versões com tração integral Quattro. No bloco mais forte, toda a força está disponível ainda mais cedo do que o 1.4: 1.250 rpm, o que significa motor cheio assim que o pedal direito é pressionado. A Audi divulga 0 a 100 km/h em 7,3 s e máxima de 235 km/h.

Eletrônica e potência pouco comuns no país

Esqueça tudo que você já viu de Golf no Brasil. A sétima geração é um carro bem superior aos antecessores e até mesmo aos concorrentes que encontrará por aqui. Alinhado com a Europa, onde está entre os modelos mais vendidos, emprega generosa eletrônica, emprestada de modelos superiores da VW, como o sedã CC e os SUVs Tiguan e Touareg.

Estaciona na vaga e também sai dela sozinho; mantém uma distância segura do carro da frente para evitar a batida e acelera quando a pista fica livre; e baixa, aumenta e espalha para os lados o facho de luz dos faróis conforme as condições de tráfego no momento. Tudo automaticamente para facilitar a vida do motorista.

A versão 1.4 Highline será o abre-alas do modelo no país. Controles de tração e estabilidade, sete airbags, sistema start-stop (desliga e liga o carro automaticamente em paradas no trânsito), ar digital de duas zonas e sistema multimídia com tela sensível ao toque são alguns dos itens "básicos" do Golf. O câmbio manual de seis marchas pode ser trocado por um automatizado (DSG), também de seis, com opção da mudança sequencial via borboletas atrás do volante.

Rodamos nas autobans da Alemanha com seus vários trechos sem limite de velocidade. Assim foi possível provocar o motor turbo, que respondeu à mínima pisada no acelerador. O torque máximo de 25,5 kgfm é obtido logo a 1.500 rpm. Ou seja, o velocímetro sobe rápido, na mesma proporção que o prazer ao dirigir. Ao menor descuido do pé direito, ele atingia os 180 km/h e queria ainda mais (a máxima chega a 217 km/h). Com a GTI, alcançamos 220 km/h (do limite de 244 km/h), sem o menor sinal de sofrimento do propulsor. Ah, o conta-giros mal passava das 4 mil rotações – o torque nesta versão é de 35,7 kgfm.

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