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Em meio ao terreno irregular, a picape japonesa mostra a boa capacidade para superar obstáculos | Divulgação/Toyota
Em meio ao terreno irregular, a picape japonesa mostra a boa capacidade para superar obstáculos| Foto: Divulgação/Toyota

Desempenho

Motor oferece mais potência e torque

O motor da picape também sofreu modificações. Toda a linha a diesel (não vale para flex) conta com o propulsor D-4D 3.0 litros 16V, que foi recalibrado para atender ao Programa de Controle de Poluição do Ar. Houve ganho de torque – de 35 kgfm para 36.7 kgfm, a partir de 1.400 rpm até 3.200 rpm, com o câmbio automático. A potência também aumentou: de 163 cv para 171 cv a 3.600 rpm.

Internamente, o veículo é confortável ao motorista. Apesar de passar por superfícies nada regulares, o impacto forte não chega ao condutor, ou seja, nada de pancadas. O espaço interno é adequado para quem está dirigindo, mas poderia ser um pouco maior para quem fica no banco de atrás.

Por ter a caçamba e ser mais leve do que o utilitário esportivo SW4, por exemplo, a Hilux pode apresentar instabilidade em algumas curvas. Por isso, em jornadas mais "ousadas", não é bom abrir mão da tração 4x4. A linha ainda oferece a tração 4x4 reduzida e 4x2.

Apesar de toda a robustez que demonstra nas trilhas, a Hilux não deixa de lado o conforto de um veículo de luxo. Ao estilo, "quanto mais sujo, melhor", vale a pena enfrentar um pouco de barro de vez em quando e testar toda a vocação fora-de-estrada que a picape possui.

  • A expedição organizada pela Toyota na região do Pantanal contou com as picapes Hilux e com o utilitário esportivo SRV
  • Toda a linha a diesel conta com o propulsor D-4D 3.0 litros 16V
  • Apesar de toda a robustez que demonstra nas trilhas, a Hilux não deixa de lado o conforto

Nada melhor do que ver o próprio carro brilhando, impecável após uma boa limpeza. No entanto, alguns veículos parecem ter a vocação para atrair um pouco de sujeira e aventura. É o caso da picape Toyota Hilux. Apesar de ser utilizada por muitos motoristas somente em centros urbanos, o utilitário da fabricante japonesa se destaca pelo desempenho em trilhas e estradas de terra.

A reportagem deixou o tumulto da cidade de lado e esteve a bordo da Hilux em pleno Pantanal sul-matogrossense, palco ideal para testar o instinto fora-de-estrada da máquina. O modelo utilizado foi o mais moderno da marca: a picape de cabine dupla, a diesel, vendida atualmente a partir de R$ 141.300.

Antes de chegar à lama e às pedras, porém, foi necessário percorrer cerca de 200 km na rodovia BR-262, entre as cidades de Campo Grande e Miranda, no estado vizinho. Ótima oportunidade para utilizar a chamada central multimídia da picape que tem como mais recente atração o GPS integrado.

Lançado em novembro do ano passado, a versão 2012 da Hilux ganhou alguns "upgrades" durante o primeiro semestre deste ano. Uma das novidades é justamente o sistema de navegação próprio (touchscreen, em uma tela com 6,1 polegadas), que vem de série na top de linha. Ele integra o painel central ainda composto por rádio, conexões Bluetooth e USB, entrada auxiliar, além da visualização das imagens da câmera de ré (não há sensor de ré, porém).

Obstáculos

Após o longo trecho em asfalto, o teste de verdade veio em solo pantaneiro. Foram percorridos aproximadamente 120 km em estradas e trilhas do Refúgio Ecológico Caiman, instalado em uma das fazendas da região. Em meio ao terreno irregular, a picape mostra uma boa capacidade para superar obstáculos. Não houve problemas para passar por pequenas depressões e subidas, poças com muita lama e pontes estreitas.

Uma das atualizações que as picapes a diesel tiveram e que ajuda no desempenho é o novo câmbio automático, agora com cinco velocidades ao invés de quatro. Isso ameniza uma rotação alta na última marcha, já que há uma a mais agora para o veículo deslanchar. Além disso, a transmissão renovada e de maior performance dá mais tranquilidade para se colocar cargas nas caçamba.

O jornalista viajou a convite da Toyota

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