A Honda estuda a possibilidade de trazer para o Brasil o SH 300i, seu scooter de média capacidade cúbica. O modelo viria para preencher uma lacuna da marca neste segmento, atualmente ocupado apenas pelo Dafra Citycom 300i.
A notícia da vinda do produto japonês virilizou nas redes sociais na última semana e, segundo a Agência Infomoto, há até relatos de que a montadora estaria fazendo pesquisas de mercado em bairros de classe média alta de São Paulo.
A Honda pretende explorar ainda mais o filão dos scooters, que cresce a cada ano no país. Em 2014, o aumento foi de 31% no volume de unidades vendidas (40 mil) comparado ao ano anterior.
Para que o SH 300i caia nas graças do público, que virtualmente já se mostrou interessado pela motinha nervosa, será preciso nacionalizar o modelo, para que chegue aqui a um preço competitivo – o Dafra Citycom 300i está tabelado em R$ 16.990.
Algo parecido com que marca fez com o Lead 110, de origem japonesa, mas que teve suas peças aos poucos sendo produzidas em Manaus (AM). O PCX seguiu a mesma fórmula, inclusive, o modelo de 150 cc teve sua produção duplicada pela Honda.
Liderança
A PCX é a líder entre as scooters vendidas no Brasil. De janeiro a abril deste ano foram vendidas 8.201 unidades do modelo, o que representa um crescimento de 57% em relação ao mesmo período do ano passado. O PCX superou até mesmo o pequeno Lead 110, outro modelo Honda à venda no país desde 2009. Ambas detêm 78% de market share na categoria.
Na Europa, a linha 2015 do SH 300i ganhou novo visual, que lembra muito o da Biz. O farol móvel está posicionado junto ao guidão e as luzes indicadoras estão no escudo frontal. As rodas são de aro 16. O modelo ainda tem freio a disco em ambas as rodas e tanque de combustível com capacidade para 9 litros.
Com transmissão CVT, freios com ABS e injeção de combustível, o SH300i está equipado com motor monocilíndrico de 279 cc, quatro tempos, arrefecido a líquido. Gera 27 cv máxima (a 8.500 rpm) e leva um capacete fechado sob o banco.
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