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O primeiro carro chinês deve chegar ao Brasil no próximo ano. A Chery Automobile espera assinar, nos próximos meses, uma parceria com um representante brasileiro para trazer ao país o compacto QQ, que chegaria para tomar do Mille o título de carro mais barato à venda no mercado.

O Chery QQ possui versões 0.8 e 1.0, sendo que o modelo menos potente custa na China US$ 6 mil. Com imposto de importação e outros tributos, esse carro com propulsor 0.8 chegaria ao mercado brasileiro custando cerca de R$ 20 mil, um pouco abaixo do Fiat Mille, o mais em conta hoje (R$ 21,5 mil, em Curitiba).

A importação seria o primeiro passo para, futuramente, a Chery iniciar a montagem do veículo no país em regime CKD (em que partes do carro seriam trazidas da China para serem montadas no país com algumas peças locais). Há dois meses, a Chery encontrou um parceiro nacional para a importação, mas o contrato ainda não foi assinado.

Com 3,55 metros de comprimento, 1,50 metro de largura e 1,49 metro de altura, o QQ é um carrinho com visual curioso. O destaque fica ponta conta dos faróis redondos. Por conta das linhas do carro, inclusive, a Chery chegou a enfrentar um processo aberto pela General Motors. A GM questionou a similaridade entre o QQ e o Spark, fabricado por sua subsidiária Daewoo. As montadoras, no entanto, chegaram a um acordo.

Na China, o QQ é vendido com motor três cilindros 0.8 de 38 cv e 7,7 kgfm de torque (força), bem como 1.0 com os mesmos 38 cv, mas com torque de 8,3 kgfm. A transmissão é mecânica de seis velocidades e o veículo pesa 1.285 quilos. A velocidade máxima atingida pelo compacto é de 130 km/h (0.8) e 140 km/h (1.0).

A Chery possui sua fábrica de automóveis na província de Anhui, a 100 quilômetros da capital Pequim. Em 2005, a unidade foi ampliada para produzir 300 mil veículos/ano. Em 2008, a atingirá 500 mil unidades e, em 2010, chegará a 1 milhão. E o aumento do volume de veículos tem um objetivo prioritário: a partir de 2007, a Chery também pretende exportar para os Estados Unidos.

A montadora tem 7% do mercado chinês de automóveis com cinco veículos com motorização de 0.8 a 2.0. Além do QQ, a Chery fabrica os sedãs Oriental Son, Flagcloud e Windcloud e o jipe Tiggo.

Motos

Além da Chery, outras montadoras – desta vez de motos – pretendem entrar no mercado brasileiro. A Lifan está fechando uma parceria com a Kasinski para trazer para o país motocicletas de 50 cc a até 250 cc. Já a Jialing está estudando instalar uma linha de montagem de motos no Brasil, provavelmente em regime CKD.

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