O Jimny, agora produzido no Brasil, chega em quatro versões e a expectativa da Suzuki é vender de 2 mil a 2,5 mil unidades até o fim do ano| Foto: Divulgação/Suzuki

Na prática

Jipinho é colocado à prova em terreno bem acidentado

A apresentação para a imprensa do Jimny produzido no Brasil foi realizada no Autódromo Velo Città, em Mogi Guaçu (SP). O test drive incluiu, ainda, um exercício com cones para avaliar a facilidade na realização de manobras em função do raio de giro de apenas 4,9 metros.

Mas o Jimny mostra mesmo do que é capaz na pista off-road. É lá que a tração 4x4 reduzida faz com que ele pareça um trator disfarçado de SUV.

A equipe da Suzuki não teve pena do carro e colocou todo mundo para rodar em trechos montanhosos, com muitas pedras, valetas imensas, subidas e descidas extremamente íngremes, poeira e lama. O carro se saiu muito bem, vencendo todos os obstáculos sem dificuldades.

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4All: O modelo de entrada do Jimny será vendido por R$ 55.990. É um carro para ser usado na cidade, mas estão disponíveis para o motorista os três modos de condução: 2WD para uso urbano com tração traseira, 4WD com tração nas quatro rodas e 4WD-L que dobra o torque e permite enfrentar diversos obstáculos off-road com tração 4x4 com reduzida
4Sun: O diferencial dessa versão é o teto solar panorâmico, que pode ser aberto parcial ou totalmente e ainda é possível memorizar as aberturas. Esse carro custa R$ 59.990. Enquanto o carro era importado, foi a versão mais procurada do Jimny. A expectativa da Suzuki, no entanto, é que agora o 4All responda por 50% das vendas do modelo produzido no Brasil
4Sport: Para os aventureiros, o Jimny ganha um aspecto ainda mais esportivo nessa versão que sai por R$ 61.990. O SUV ganha pneus MUD, ideais para o off-road; snorkel (que coloca a entrada de ar do motor em posição mais segura para travessia de água); além de engates dianteiro e traseiro. Para esse uso aventureiro, o ângulo de entrada de 45o e de saída de 51o do Jimny fazem toda a diferença
4Work: Essa versão é destinada para frotistas e para aplicações no campo, em áreas de difícil acesso. A Suzuki não estipula preço para o 4Work porque trata-se de um carro que é personalizado para atender as necessidades de cada cliente. Além dos penus MUD, do snorkel e dos engates dianteiro e traseiro, por exemplo, o proprietário pode optar por ter bancos e teto laváveis
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Quem olha para o Jimny, um SUV compacto e com visual delicado, não imagina do que ele é capaz. O 4x4 da Suzuki cumpre o que promete e enfrenta qualquer terreno com desenvoltura. Projetado para quatro pessoas, é um carro pequeno, de fácil uso na cidade. Mas quem está dentro do Jimny, se for alto ou um pouco mais pesado, vai sentir alguma dificuldade para ficar bem acomodado. Pernas longas, por exemplo, não combinam muito com o volante sem ajuste de altura. E alguns quilos a mais também causam desconforto porque o carro é estreito.

O modelo, que agora é produzido no Brasil, chega nas 60 concessionárias do país durante esta semana e muitos clientes já estão na fila de espera. Em Curitiba, na De Castro, 16 consumidores aguardam a chegada dos 35 primeiros veículos que serão entregues para a loja. O gerente comercial, Sigmar Stunitz Moreira Junior, diz que os três anos de garantia e as revisões com preço fechado são outros atrativos que têm agradado os clientes. A procura também é grande na Via Natsu. Lá, 30 clientes deixaram o nome em uma lista para que fossem avisados assim que o Jimny desembarcasse na concessionária.

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O carro é produzido no Japão desde 1970 e de lá para cá foram vendidas 2,5 milhões de unidades em 188 paí­ses, inclusive no Brasil. Por aqui, desde outubro de 2008 foram comercializadas 23 mil unidades. Agora, pela primeira vez, o modelo passa a ser fabricado fora do país asiático. O primeiro Jimny brasileiro saiu da fábrica da Mitsubishi, em Catalão (GO), em novembro do ano passado.

Luiz Rosenfeld, presidente da Suzuki Veículos do Brasil, explica que o Jimny brasileiro ganhou nova frente, com maior volume e scoop no capô, que tem função estética. Os para-choques, para-lamas e a grade dianteira foram redesenhados. As rodas de liga leve, aro 15", são na cor grafite. No interior, mudaram os bancos e os encostos de cabeça. O conjunto de som inclui rádio AM/FM, CD player com MP3, WMA, USB e Bluetooth.

O motor do modelo fabricado no Brasil é o mesmo em alumínio, movido a gasolina, 1.3 litro (DOHC), com 16 válvulas, 85 cavalos de potência a 6.000 rpm com torque máximo de 110 Nm a 4.100 rpm e transmissão manual de cinco marchas. Segundo Rosenfeld, o Inmetro classificou o Jimny na categoria A em consumo de combustível. O modelo faz cerca de 10 quilômetros com um litro de gasolina, completa o presidente.

Mercado

Rosenfeld conta que a Suzuki pode produzir 7 mil veículos por ano no Brasil. Ele diz que outros modelos deverão ser feitos no país, mas não adianta quais. A montadora japonesa vende no mercado nacional outros dois carros: o Grand Vitara e o SX4. Este ano, de março até dezembro, de acordo com o presidente da empresa, a expectativa é que sejam vendidos de 2 mil a 2,5 mil Jimnys no Brasil.

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O SUV é oferecido em quatro versões. O 4All, de entrada, é um carro ideal para a cidade e será vendido por R$ 55.990. Em seguida vem o 4Sun, com teto solar, a R$ 59.990. Para os aventureiros, o 4Sport custa R$ 61.990. A última versão, o 4Work, terá preço que vai variar conforme a customização feita pelo cliente. Esse é um carro para o trabalho, ideal para uso em áreas rurais e de difícil acesso.

O cliente pode escolher entre seis cores regulares (Prata Imperial, Preto Class, Branco Alaska, Vermelho Race, Verde Amazônia e Verde Tropical) e outras cinco especiais, disponíveis sob encomenda (Amarelo Solar, Roxo Ipê, Laranja Fun, Rosa Croma e Azul Pacífico).

A jornalista viajou a convite da Suzuki

Jimny