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A expectativa da Kasinski é de que seus produtos elétricos tenham boa aceitação no mercado brasileiro | Divulgação/Kasinski
A expectativa da Kasinski é de que seus produtos elétricos tenham boa aceitação no mercado brasileiro| Foto: Divulgação/Kasinski

O grupo chinês CR Zongshen vai abrir no estado do Rio de Janeiro a primeira fábrica de motocicletas elétricas no Brasil, utilizando a marca Kasinski, adquirida no ano passado. Serão R$ 20 milhões de investimentos iniciais, na montagem de uma fábrica que terá capacidade de produzir até 10 mil unidades por mês. Para isso, o grupo criou uma nova empresa, a CR Zongshen E-Power.

Inicialmente, a fábrica será montada em um galpão já existente, para que a produção comece já na primeira metade do ano que vem. Posteriormente, quando as obras civis terminarem, as instalações serão mudadas para o local definitivo.

Serão fabricados sete novos modelos, incluindo duas bicicletas elétricas, no modelo feminino e masculino. Haverá duas scooters de 2 mil watts, o que seria aproximadamente equivalente a uma moto de 125 cilindradas, e um outro modelo de scooter de 4,5 mil watts.

A empresa vai ofertar ainda uma motocicleta elétrica, mais potente, de 6,5 mil watts, voltada para profissionais de entrega. E, para duas pessoas, haverá uma scooter grande, direcionada ao lazer, que seria equivalente a uma moto de 400 cilindradas.

A expectativa da Kasinski é de que seus produtos elétricos tenham boa aceitação no mercado brasileiro. Para incentivar o consumo, eles vão ofertar as motocicletas a preços comparáveis às unidades de combustão, que costumam ser mais baratas. A scooter menor, por exemplo, será vendida a R$ 5,2 mil.

No interior do país, os produtos serão ofertados nas próprias concessionárias Kasinski. Hoje já são 130 unidades pelo Brasil, e a expectativa do grupo é terminar o ano de 2010 com 200 concessionárias, que venderão também as peças para as unidades elétricas. Hoje, cerca de 70% dos componentes das motos são importados, mas a expectativa do presidente da companhia é reduzir esse percentual, substituindo-os por produtos brasileiros.

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