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Formas ousadas, frente pronunciada, com conjunto óptico irregular e carroceria alongada garantem impacto ao Soul | Divulgação/Kia
Formas ousadas, frente pronunciada, com conjunto óptico irregular e carroceria alongada garantem impacto ao Soul| Foto: Divulgação/Kia
  • A traseira de linhas retilíneas remetem ao estilo retrô
  • Painel faz uso de formas circulares e iluminação diferenciada
  • Imagens da câmera traseira são projetadas no espelho retrovisor
  • Compartimento extra sob o assoalho aumenta a capacidade do porta-malas

São Paulo (SP) - Ele é ágil e fácil de estacionar, mas não é um hatch; tem um visual robusto, mas não é um utilitário; e apresenta bom espaço interno e carroceria alongada, po­­rém não é uma minivan. Estamos falando do Kia Soul, que poderia ser definido como um cruzamento dos três segmentos acima, ou seja, uma espécie de "crossover mais compacto". Desde a semana passada o modelo vem roubando a cena no mercado automotivo como estrela de comerciais em jor­­nais, revistas e na televisão. Para a montadora sul-coreana, a novidade chega para inaugurar uma nova categoria no país: a de carro-design.

De fato, o Soul desembarca por aqui com a estratégia de cativar o consumidor não apenas pelos atributos técnicos e estéticos, mas também pelo estilo diferenciado e exclusivo. O visual do carro é marcante. A frente agressiva traz conjunto óptico irregular e grade do radiador formando o "rosnado de tigre", nova identidade da Kia. Para-choques com ressalto plástico, caixas de rodas proeminentes e capô vincado transmitem robustez e valentia à moda SUV. Até as linhas retilíneas nas laterais, linha do teto e detalhes da traseira caem bem ao conjunto do carro, conferindo uma pitada de estilo retrô.

São cinco versões para o mercado nacional, três manuais e duas automáticas, com preços que va­­riam de R$ 53,4 mil a R$ 66,9 mil na concessionária Kia RBV, em São José dos Pinhais (na Grande Curi­tiba). Den­tre os principais equipamentos de série, todas as versões vem com direção elétrica; air-bag du­­plo; vidros e travas elétricos; rá­­dio CD/MP3 player com controles no volante, entrada USB e conexão para iPod; e ar-condicionado. Sen­te-se a falta, no entanto, de um com­­putador de bordo.

As duas versões mais baratas contam com rodas de liga leve aro 16", substituídas por rodas aro 18" nas versões superiores. Quem optar pelas modelos mais sofisticados leva também freio a disco com ABS e EBD (distribuição de fre­­nagem), faróis de neblina e es­­pelhos retrovisores externos com regulagem. A maior novidade fica por conta do visor LCD acoplado no retrovisor interno, disponível nas versões mais caras, que por meio de uma câmera localizada na traseira do veículo auxilia nas manobras de marcha-a-ré.

O motor 1.6 16V a gasolina é ou­­­tro atrativo do Soul. Ele desenvolve 124 cv de potência (a 6.300 rpm) e 15,9 kgfm de torque máximo (a 4.200 rpm), números superiores aos dos seus principais concorrentes, como VW CrossFox, Re­­­nault Sandero Stepway, Nissan Livina 1.6, Honda Fit Ex 1.5, Fiat Idea Adventure 1.8 e Ford Eco­Sport XLT 1.6. E até mesmo que mui­­­tos veículos 2.0. Por isso, a montadora não pretende trazer para cá o propulsor 2 litros, a não ser que a demanda pelo carro exija. Certo mesmo será a vinda da versão flex, programada para 2010.

Por dentro, o espaço do Soul é be­­­neficiado graças ao bom en­­treeixos de 2,55 metros, maior do que o encontrado no EcoSport, por exemplo. O porta-malas comporta 340 litros e conta com um compartimento extra sob o assoalho que aumenta a capacidade original.

Segundo dados da Kia, o modelo com câmbio automático pode ro­­dar 11,3 km na cidade e 13,3 km na rodovia com um litro de combustível – o tanque tem capacida­de de 48 litros. A marca espera ven­­­der 700 unidades/mês do modelo até o fim do ano. Ofe­rece garantia de cinco anos ou 100 mil quilômetros.

Jornalista viajou a convite da Kia Motors

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