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Modelo emplacou uma média de 2 mil unidades ao mês no ano passado. | Fotos: Divulgação/Nissan
Modelo emplacou uma média de 2 mil unidades ao mês no ano passado.| Foto: Fotos: Divulgação/Nissan

Não queremos ser conhecidos por termos
o motor mais potente
da categoria. Queremos o reconhecimento
pela qualidade e durabilidade do
nosso produto.

Jean-Philippe Thery  gerente de produto da Nissan.

De 2% para 5% de mercado brasileiro em dois anos. Esta era a meta audaciosa da Nissan quando inaugurou a sua nova fábrica no início de 2014 em Resende (RJ). O New March, que passou a ser produzido lá, seria o carro-chefe para o ‘grande salto’. Só que o modelo não empolgou e os emplacamentos mensais continuaram em 2 mil unidades/mês– pouco, considerando as 5,6 mil projetadas pela Nissan.

Para tentar cumprir o cronograma inicial, a empresa colocará no mercado novos produtos. O primeiro deles é New March 1.0 três cilindros, que chega às lojas em março, seguindo a tendência de Hyundai HB20, VW up! e Ford Ka, que já disponibilizam o propulsor menor, sinônimo de consumo baixo e potência na medida certa para quem anda na cidade, mas, eventualmente, pega a estrada.

Depois virão New Versa, que também assume cidadania brasileira e será apresentado no próximo mês; a nova geração da picape Frontier (prevista para o meio do ano); e o inédito utilitário esportivo compacto Kicks, que começaria a ser vendido no início de 2016.

Mas, com os novos preços para a linha 2015 do New March fica difícil imaginar que a meta possa ser atingida a tão curto prazo. A versão de entrada, agora com bloco 1.0 três cilindros, que rende 77 cv e 10 kgfm de torque, parte de R$ 35.990, ou seja, R$ 1.600 a mais do que a linha anterior , que tinha um cilindro a mais, 74 cv e mesmo torque.

A adição de novos equipamentos e o retorno do IPI ‘cheio’ justificariam o reajuste na tabela. Mesmo assim, a Nissan espera repetir ao longo do ano o desempenho de dezembro passado, quando licenciou 3 mil exemplares do New March.

O modelo passa a contar com o sistema Flex Start, que dispensa o tanquinho para partida a frio com etanol. O bloco do motor também trocou o ferro pelo alumínio, bem mais leve e que, com o cilindro a menos, deixou o carro mais econômico, especialmente na estrada.

A quinta marcha foi alongada para baixar as rotações em velocidade de cruzeiro, favorecendo maior economia de combustível. Em desempenho, o New March 1.0 tricilindros está abaixo dos rivais Ka (85 cv/ 10,7 kgfm), up! (82cv/ 10,4 kgfm) e HB20 (80 cv/ 10,2 kgfm).

O jornalista viajou a convite da Nissan
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