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Na dianteira,a grade do radiador cromada forma um cálice, sendo as extremidades apoiadas por dois faróis com linhas irregulares | Fotos: Renyere Trovão/ Gazeta do Povo
Na dianteira,a grade do radiador cromada forma um cálice, sendo as extremidades apoiadas por dois faróis com linhas irregulares| Foto: Fotos: Renyere Trovão/ Gazeta do Povo

Expansão

Marca inaugura loja em Curitiba este mês e em Londrina até o fim do ano

Após estrear no Brasil no início do mês passado com a abertura da primeira loja, em São Paulo, a MG Motors começa a ampliar sua rede. No próximo dia 27 é a vez de Curitiba inaugurar uma concessionária da marca, a Windsor. O ponto fica na Rua Padre Agostinho, esquina com a Prudente de Moraes, no bairro Mercês. Londrina também ganhará uma autorizada até o fim do ano, quando entram em funcionamento outros 11 estabelecimentos, incluindo Florianópolis e Blumenau, em Santa Catarina.

Representada no Brasil pelo Grupo Forest Trade, a MG é controlada pela SAIC Motors (Shanghai Automotive Industry Corporation), maior montadora de automóveis da China e que no ano passado vendeu mais de 3,5 milhões de veículos – o que significa quase o mesmo volume produzido por toda a indústria automotiva brasileira em 2010. Na China, a SAIC tem parcerias com a General Motors, a Volkswagen e a Fiat. O grupo também é responsável pelos negócios da Effa Motors e da Lifan.

  • A traseira complementa a cintura alta do carro. Ela é sóbria e tem faróis pequenos que invadem a lateral e a tampa do porta-malas
  • Acabamento interior mescla peças plásticas (algumas em black piano) e componentes emborrachados e de aço escovado
  • A bandeira britânica, próxima à luz de pisca, reforça o pedigree da marca
  • A curiosa manopla do freio de mão é em formato do número sete
  • O cupê de quatro portas MG6 já está à venda por R$ 99,7 mil
  • O hatch MG3, recém-lançado na Europa, deve chegar em outubro
  • O luxuoso MG750 com motor 2.5 V6 desembarca no Brasil em dezembro

No Salão do Automóvel de São Paulo do ano passado o estande da Morris Garrages, ou simplesmente MG Motors, passou quase despercebido aos olhos da im­­prensa especializada. As atenções estavam voltadas para as marcas chinesas, que anunciavam uma invasão ao mercado brasileiro, com modelos bem equipados a custo de carro popular. Apesar de também ser uma empresa chinesa – é controlada desde 2005 pelo Grupo Shangai (SAIC Motors) –, a MG ainda preserva o DNA britânico em suas linhas. Mês passado ela de­­sembarcou oficialmente no Bra­­sil e, novamente, sem atrair os holofotes.

A Morris Garrages tem quase 90 anos de história e ganhou fama pelos esportivos produzidos nas décadas de 50 e 60, tanto dentro quanto fora das pistas. Mas por aqui ainda é pouco conhecida, principalmente para quem tem menos de 40 anos. Imagem que o Grupo Shangai es­­pera mudar até o fim de 2012, quando estão previstas 25 concessionárias em todo país, oferecendo praticamente to­­­da a gama da MG. Para este segundo semestre a meta é trabalhar com 11 lo­­jas, incluindo Curitiba e Londri­na (leia na página).

Abre-alas

De início, são dois os modelos oferecidos: o sedã MG 550 e o cupê de quatro portas MG6. O primeiro com preço de R$ 94.789 e outro custando R$ 99.789. A venda de ambos já começou no showroom da marca, em São Paulo, e o mesmo ocorrerá na capital paranaense a partir do dia 27 de julho. En­­quanto o 550 tentará brigar por espaço com o Volkswagen Jetta, o Ford Fusion e o Honda Accord, o cupê chega para figurar ligeiramente ‘isolado’ no mercado.

A reportagem teve a oportunidade de avaliar o sedã. Apesar de ser produzido na Chi­na, seu design e desenvolvimento técnico permanecem na In­­glaterra. A dianteira se destaca pelo conjunto óptico de dupla pa­­rábola, grade frontal com desenho diferenciado e o símbolo da MG na ponta do capô, ao me­­lhor estilo inglês. De perfil nota-se que o carro mantém o pa­­drão europeu, com cintura alta e capô avantajado. A bandeira britânica, próxima à luz de pisca cromada, na lateral, é o selo que certifica a nação de origem da marca. A traseira sóbria tem fa­­róis pequenos que invadem a lateral e a tampa do porta-malas.

O acabamento interno é compatível com o preço do carro. Os bancos e painel das portas são revestidos com couro de boa qualidade. O interior mescla pe­­ças plásticas (algumas em black piano) com outras partes emborrachadas e em aço escovado, agradáveis ao toque. O detalhe de "alumínio" em plástico foi aplicado no pombo do câmbio, nas alças da abertura das portas e na demarcação de seleção das marchas.

O painel de instrumentos e os leitores possuem iluminação avermelhada e trazem conta-gi­­ros analógico, enquanto o velocímetro é digital. Os bancos dianteiros têm ajustes elétricos (longitudinal, al­­tura e do encosto) e a co­­luna de di­­­reção possui regulagens de altura e profundidade. O vo­­lante é multifuncional e de boa empunhadura.

Outro detalhe interessante é o relógio analógico digital no visor central integrado. Além de mostrar o horário, o display compila todas as informações de entretenimento do carro. Na maçaneta do porta-malas há uma câmera de ré com uma angular, que projeta as imagens na tela de LCD de 6,5 polegadas do console central, para evitar acidentes durante as manobras.

Pegada esportiva

Ao acelerar o sedã MG550 a im­­pressão é de estar dirigindo um modelo esportivo, não só pelo motor 1.8 16V turbo (gasolina), de 170 cavalos de potência a 5.500 rpm, que tem como ponto alto o torque de 22 kgfm disponível a partir de 2.500 rpm, mas também pela suspensão enrijecida e os pneus largos de aro 17. A transmissão de cinco velocidades oferece trocas rápidas e com a opção de seleção manual por alavanca ou por meio das aletas (borboletas) no volante. O controle de tração pode ser ligado e desligado por meio de um botão no console.

O importado oferece uma lista de equipamentos de série sob medida ao gosto de quem procura um carro deste porte. Além dos itens já citados antes, há ainda ar-condicionado digital com duas zonas de regulagem de temperatura; teto solar elétrico; sistema multimídia com oito alto-falantes e DVD; GPS; Bluetooth; sensores de estabilidade, tração, crepuscular e de chuva; seis air bags (frontal, lateral e cortina); freios com ABS e piloto automático. A garantia é de sete anos. A versão cupê MG6 carrega o mesmo conjunto mecânico e a lista de equipamentos de série do ir­­mão MG550.

Em breve

A marca prevê para outubro a chegada do compacto MG3, com preço por volta de R$ 56 mil, e o MG350, sedã que custará aproximadamente R$ 67 mil para concorrer com Honda Civic, Toyota Corolla e, futuramente, Che­vro­let Cruze. Em dezembro, de­­sem­­barcará o sedã de luxo MG750, equipado com motor 2.5 V6, com valor estimado em R$ 130 mil. Para o Salão do Automóvel de São Paulo, em 2012, a previsão é que sejam apresentados um utilitário esportivo e um se­­dã acima do MG750. No futuro, um hatch (MG5) e um conversível também podem surgir no mer­­cado brasileiro.

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