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Com características mecânicas de uma moto esportiva, a Morini conta com o que há de mais moderno em termos de equipamentos fabricados na Itália | Divulgação/Infomoto
Com características mecânicas de uma moto esportiva, a Morini conta com o que há de mais moderno em termos de equipamentos fabricados na Itália| Foto: Divulgação/Infomoto

Importação só independente

Para deixar a moto com a cara do dono, a Moto Morini oferece uma ampla gama de acessórios formado por bauletos, bolsas laterais, placa lateral para número, cavalete central e protetor de motor. Na Itália, a Scrambler Moto Morini pode ser adquirida em duas versões de pintura: preto/branco e branco/vermelho, ambas com quadro em preto. Em função de sua montagem quase que artesanal e requinte em todos os detalhes, a Scrambler custa 12.290 euros. Um preço alto até para os padrões europeus.

Os brasileiros fãs do estilo scrambler têm de se contentar em admirar, pois a tradicional marca italiana não tem representante no país. A sua compra pode ser feita somente através de importadores independentes e com o preço quase que triplicando.

  • Design retrô remete às antigas trails
  • Painel de instrumentos formado por dois mostradores
  • Duplo escape lateral destaca o desenho da motocicleta
  • O motor esbanja potência e tem força em baixas rotações

O estilo scrambler nasceu na Europa na década de 60. Eram as antepassadas das motos trails. Caracterizavam-se por serem robustas, potentes, além de ágeis e de fácil condução. A marca registrada é o escape la­­teral, teoricamente para superar riachos e trechos alagados. Agora a italiana Moto Morini faz uma releitura deste radical conceito e apresenta a Scram­bler, modelo que pode ser usado no dia a dia como também em aventuras por estradas de terra.

Com características mecânicas de uma moto esportiva –bicilíndrico em "V" de 117 cv –, esta Morini conta com o que há de mais moderno em termos de equipamentos fabricados na Itália: freios Brembo, suspensão Marzocchi e quadro Verlicchi. Ou seja, ex­­­clusividade em uma motocicleta de puro sangue italiano.

O design retrô tem como base mecânica a 9 ½ (nove e meio), na­­ked da Mo­­to Morini. Desenhada pelo en­­­genheiro Franco Lam­ber­ti­ni, o motor da Scram­bler é um "V2" com 87° de in­­cli­­­nação entre os cilindros, batizado de Bialbe­ro CorsaCorta. Com 1.187 cm³ de capacidade cúbica, o propulsor tem po­­tên­­cia máxima de 117 cv a 8.500 rpm e torque (força) de 10,4 kgfm a 6.700 rpm. Segundo o fabricante, es­­­te motor esbanja po­­tência e tem mui­­­ta for­­ça em baixas e mé­­dias rotações. Pa­­ra maior economia e atender ao ní­­vel de emissão de gases na Eu­­ro­­pa, a moto está equipada com in­­jeção eletrônica de com­­bus­tí­vel da Magneti Ma­­rel­li.

Design

Na dianteira, a Scrambler italiana conta com suspensão invertida (upside down) Marzocchi, com bengalas pintadas em preto de 50 mm de diâmetro e 150 mm de curso. O sistema de freios, da grife Brembo, é forma­do por dois discos de 298 mm de diâmetro e "mordidos" por pinças de dois pistões, na roda dian­­­­­­­teira. Na traseira, disco sim­­­­­­­ples de 250 mm de diâmetro, com pinças de pistão duplo. Já o monoamortecedor foi fixado lateralmente na balança de alumínio, multiajustável.

Dependendo da tipo de utilização, a Moto Morini oferece duas opções de pneus para a Scram­­bler. Caso o piloto seja mais estradeiro, a moto pode vir equipada com pneus radiais Michelin Anakee 2. Se o condutor tiver o espírito mais aventureiro, a montadora sugere o Met­­­ze­­ler Karoo. Detalhe: a mo­­to usa rodas de alumínio Excel, de 19" na dianteira e 17" na traseira.

A parte estética, desenvolvida pela Marabese Design, traz de volta a riqueza de detalhes dos modelos da década de 60, porém em uma moto atual, moderna, impactante. Como não poderia ser diferente, esta italiana é montada sobre um chassi de treliça, feito em aço. Este trabalho foi feito pela Verlicchi exclusivamente para a Moto Morini. Em função da suspensão lateral, o quadro é extremamente rígido. O suporte do paralama cromado, o duplo escape lateral e a tela de proteção do farol contrastam com o desenho moderno do tanque. Assim como o painel de instrumentos formado por dois mostradores, um digital e outro analógico, coberto por uma pequena carenagem.

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