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O uso de extintor de incêndio é obrigatório em automóveis de passeio no Brasil desde 1972. Em 2004 ocorreu a substituição dos extintores tipo BC, utilizados até então nos veículos, por produtos do tipo ABC.
- A substituição foi proposta porque 90% dos incêndios iniciados no motor através de vazamento de combustível ou por curto-circuito (classes B e C, respectivamente)logo atingem materiais sólidos, como a manta do capô, partes plásticas, painéis. Por isso adotou-se o pó ABC.
- Classe A: Fogo em materiais sólidos que deixam resíduos (por exemplo: madeira, papel, tecido e borracha).
- Classe B: Fogo em líquidos, gases e graxas, combustíveis ou inflamáveis (gasolina, óleo, álcool e querosene).
- Classe C: Incêndios que envolvem equipamentos elétricos energizados (bateria e motores elétricos).
- Desde 1º de janeiro de 2005 todos os carros novos comercializados no país (nacionais ou importados) trazem, obrigatoriamente, extintores com carga de pó ABC.
Um veículo pode pegar fogo por causas elétricas, como um curto- circuito, ou por vazamentos de fluidos inflamáveis em contato com áreas aquecidas. Mas, para evitar que uma simples chama não vire um incêndio e destrua por completo o carro, a prevenção é de fundamental importância.
De acordo com Gerson Burin, analista técnico do Centro de Experimentação e Segurança Viária (Cesvi), o primeiro passo é conhecer a localização do extintor e checar a sua manutenção. Em geral, os extintores convencionais têm prazo de validade de um ano. Caso esse período já tenha passado é necessário que se faça a recarga ou troque o extintor em lojas especializadas. Também deve-se aprender a manusear o extintor, uma vez que ele sempre deve ser acionado em pé.
A região mais comum do carro pegar fogo é dentro do capô. Isso porque lá é o local mais quente do veículo, onde também estão localizados toda a tubulação e componentes elétricos. A primeira ação, em caso de incêndio, é desligar a chave na ignição e sair do veículo. Se o incêndio for no motor, abra o capô no primeiro estágio pulverizando a área. O analista lembra que é muito importante não abir todo o capô, caso contrário em contato com o ar, o fogo pode aumentar e as chamas provocarem graves ferimentos. Depois de ter controlado o fogo, abra todo o capô e tente desligar os polos da bateria já que os chicotes elétricos também podem causar um novo incêndio.
Falta de manutenção
Já para os técnicos em mecânica, a maioria dos incêndios é provocada por falta de manutenção. Segundo eles, muitos motoristas não fazem a revisão dentro do prazo determinado pelo fabricante. A consequência pode ser o desgaste nas mangueiras do motor que provoca vazamentos. Os especialistas lembram também que todo óleo utilizado no carro é inflamável, como o de lubrificação, da caixa hidráulica, do fluido e combustível. As instalações elétricas que não foram bem isoladas durante a colocação do som também podem dar início a um curto-circuito e, em consequência, provocar o incêndio no veículo.
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