Acabamento de carro vendido nos EUA é bem melhor
A nova plataforma global de carros compactos da Ford deu origem a um sedã de 4,41 metros de comprimento, 1,69 metro de largura e 2,48 metros de entre-eixos. O porta-malas carrega 440 litros. E o visual do carro é moderno e idêntico ao vendido nos outros mercados. A grade frontal, que funciona como assinatura da marca, é perfeitamente combinada às linhas da nova geração do modelo, que ganhou faróis alongados em forma de dardo. Segundo a equipe de design, o conjunto frontal foi desenvolvido para transmitir a sensação de velocidade. Já a parte traseira traz um conceito novo, para suavizar as linhas normalmente quadradas dos modelos sedãs. Para isso, os designers da Ford partiram para os traços mais esportivos dos cupês. Assim, dependendo do ângulo que se olha para o carro, tem-se a impressão de que se trata de um hatch.
Já no que se refere ao interior, percebe-se claramente que o nível de acabamento não é o mesmo do modelo vendido nos Estados Unidos. Há excesso de plástico no painel e forrações da porta e o material utilizado nas maçanetas internas dá a sensação de fragilidade. Para compensar, o carro oferece computador de bordo central e tela LCD.
No pequeno trajeto e rápido test drive oferecido pela Ford em sua pistas de testes, o motor Sigma Flex 1.6 de 115 cv de potência a 5.500 rpm e 16,2 kgfm a 4.250 giros foi bem honesto em relação a sua proposta. Oferece boa disposição em baixas rotações e o câmbio é de engates precisos. Já a posição de dirigir seria perfeita se não fosse o encosto de cabeça, que é muito inclinado para a frente e o motorista vai demorar a se acostumar.
O Jornalista viajou a convite da Ford.
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