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O modelo 2011 da superesportiva japonesa chega com motor de 201 cv de potência, controle de tração e novo design | Fotos: Idário Araújo/Infomoto
O modelo 2011 da superesportiva japonesa chega com motor de 201 cv de potência, controle de tração e novo design| Foto: Fotos: Idário Araújo/Infomoto
  • O novo modelo da Kawasaki foi a grande atração na inauguração da concessionária, em Curitiba
  • O conjunto óptico foi totalmente remodelado
  • Quadro de instrumentos digital e completo
  • Lanterna traseira e pisca alerta em LED
  • Novo propulsor traz agora 201 cv de potência

A nova Kawasaki ZX-10R, lançada no início deste mês, tornou-se a grande atração do showroom da concessionária Rhino Motos, que foi inaugurada na última quinta-feira em Curitiba. Total­men­te re­­­­­­for­­­­mulado, o modelo 2011 da superesportiva Ninja vem equi­­­­pado com con­­trole de tração, traz novo de­­sign e com o preço de fábrica de R$ 59.990 (não in­­clusos frete, seguro e óleo). A marca japonesa anun­­­­­­­­­­­­­­­­­­­­ciou que no segundo semestre a ZX-10R será nacionalizada.

A marca "verde" começou suas atividades no país em ou­­tubro de 2008. Nesses quase três anos no mercado, a Kawa­sa­­ki lançou vários modelos: Ninja 650R, Ninja 250R, Z1000, Ver­sys, Z750 e ER-6n; e está ex­­pan­dindo a sua rede em território nacional. E a primeira concept store da marca no Brasil –Rhi­no Motos – foi aberta em Curi­tiba. Com um investimento su­­perior a R$ 2 milhões, a concessionária oferece uma oficina mo­­delo e pós-vendas de padrão internacional, grande estoque de peças originais, sala de motores, box de lavagem, café-bar, butique e test-drive em todos os modelos. Os em­­presários Ale­xandre e Fernan­do Prado, com lar­ga experiência no setor de motocicletas em São Paulo, acre­ditam no potencial do mercado de Curi­­tiba e in­­vestiram na nova loja da Ka­­wasaki. "Como forma de atrair novos consumidores para a marca, pretendemos realizar passeios períodicos e pla­­nejar outras ações", ex­­plicou Fer­­nando.

Na pista

A Kawasaki apresentou a Ninja ZX-10R na pista do Esporte Clube Pi­­racicabano de Auto­mobilismo (ECPA), em Piracica­­ba (SP). Com­­parada à sua antecessora, a su­­peresportiva está totalmente diferente. Novo mo­­tor, no­­vas tecnologias e a mesma alma guer­­reira que transformou a li­­nha Ninja em um ícone motociclístico. O nome Ninja sempre foi associado a motos su­­peresportivas. Is­­so se deve pela ca­­pacidade cúbica de seus motores e também por suas ca­­racterísticas de su­­perbike. A novidade che­­ga pa­­ra continuar essa história, oferecendo mais adrenalina e controle.

O novo propulsor que alimenta o modelo 2011 – 998 cm³ de capacidade, quatro tempos, refrigeração líquida, quatro cilindros em linha – traz agora 201 cv de potência a 13.000 rpm com um torque máximo de 11,4 kgfm a 11.500 rpm. Pesando 198 kg, esta motocicleta tem uma relação peso/potência acima de um cavalo para cada quilo, o que é surpreendente. "Tudo foi pensado para fazer uma moto mais leve. Neste novo projeto conseguimos reduzir em 10 quilos o peso da moto", ex­­plica André Ya­­­­mamoto, ge­­rente de pós-venda da Kawa­­saki.

Mas não é só o motor que chama a atenção. O quadro recebeu viga dupla de alumínio, o que permite maior rigidez e, neste caso, não tirou a agilidade da mo­­to. A suspensão também foi retrabalhada. Comparada com a versão anterior da ZX-10R, a no­­va suspensão dianteira BPF apresenta um tubo de quase o dobro do tamanho (39,6 mm diâmetro contra 20 mm de diâmetro na Ninja ZX-10R 2010). Assim, o óleo lubrificante age dentro de um perímetro bem maior, o que oferece menor pressão interna.

Já o conjunto traseiro, que posiciona o amortecedor e link sobre a balança – foi re­­mo­­delado para o aumento da rigidez – oferecendo, assim, alguns benefícios: maior aderência (grip), ação da suspensão ainda mais suave, maior agilidade em curvas e maior centralização de massa.

Controle de tração

O grande diferencial da Nin­­ja ZX-10R é o novo controle de tra­­ção esportivo Kawa­saki, cha­­­­mado de S-KTRC. O sistema dispõe de três modos de uso: es­­portivo, esporte-urbano e uso em piso molhado. To­­davia, o pi­­loto pode escolher o grau de atuação em cada modo – esportivo, menos tecnologia, e em piso mo­­lhado mais presença do S-KTRC.

Este novo equipamento mo­­nitora as condições de aceleração e rotação das rodas e controla as rotações do motor, evi­­tando que se perca contato com solo ou que forneça uma potência maior do que o pretendido em momentos que o sistema julgue crítico. Ainda no quesito tecnologia embarcada, a Kawasaki equipou a ZX-10R 2011 com o Power Mo­­de (modo de potência). Com­­posto por três opções de seleção: Full, Middle e Low, o dispositivo permite que o condutor selecione a entrega de po­­tência de acordo com sua pre­­ferência e condição. Sele­cio­­­nando o Full, o piloto terá toda a entrega de potência em suas mãos. No Middle, são 75% da cavalaria. E o modo Low libera "apenas" 60% de toda a capacidade do motor.

Tanto o controle de tração como o Power Mode são acionados no mesmo botão (Po­­wer). Para ativar o S-KTRC pres­­siona-se o botão para baixo e se a intenção for selecionar o gerenciamento do motor, segure o botão para cima. No modelo comercializado no Brasil só faltou o sistema de freios ABS, dispositivo de segurança que equipa a ZX-10 no exterior.

No segundo semestre a ZX-10R passará a ser montada na fábrica da Kawasaki em Manaus (AM) por meio do processo CKD (Complete Knock Down). Apesar da nacionalização, segundo a filial brasileira, não haverá alteração no preço. Honda CBR 1000RR, Suzuki GSXR-1000, Yamaha R1 e BMW S 1000 RR são suas principais concorrentes no segmento de superesportivas de alto desempenho. Os preços das rivais variam entre R$ 58 mil (CBR 1000RR) e R$ 65 mil (S 1000 RR). Ou seja, o valor desta superbike japonesa é bastante competitivo.

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