A nova Kawasaki ZX-10R, lançada no início deste mês, tornou-se a grande atração do showroom da concessionária Rhino Motos, que foi inaugurada na última quinta-feira em Curitiba. Totalmente reformulado, o modelo 2011 da superesportiva Ninja vem equipado com controle de tração, traz novo design e com o preço de fábrica de R$ 59.990 (não inclusos frete, seguro e óleo). A marca japonesa anunciou que no segundo semestre a ZX-10R será nacionalizada.
A marca "verde" começou suas atividades no país em outubro de 2008. Nesses quase três anos no mercado, a Kawasaki lançou vários modelos: Ninja 650R, Ninja 250R, Z1000, Versys, Z750 e ER-6n; e está expandindo a sua rede em território nacional. E a primeira concept store da marca no Brasil Rhino Motos foi aberta em Curitiba. Com um investimento superior a R$ 2 milhões, a concessionária oferece uma oficina modelo e pós-vendas de padrão internacional, grande estoque de peças originais, sala de motores, box de lavagem, café-bar, butique e test-drive em todos os modelos. Os empresários Alexandre e Fernando Prado, com larga experiência no setor de motocicletas em São Paulo, acreditam no potencial do mercado de Curitiba e investiram na nova loja da Kawasaki. "Como forma de atrair novos consumidores para a marca, pretendemos realizar passeios períodicos e planejar outras ações", explicou Fernando.
Na pista
A Kawasaki apresentou a Ninja ZX-10R na pista do Esporte Clube Piracicabano de Automobilismo (ECPA), em Piracicaba (SP). Comparada à sua antecessora, a superesportiva está totalmente diferente. Novo motor, novas tecnologias e a mesma alma guerreira que transformou a linha Ninja em um ícone motociclístico. O nome Ninja sempre foi associado a motos superesportivas. Isso se deve pela capacidade cúbica de seus motores e também por suas características de superbike. A novidade chega para continuar essa história, oferecendo mais adrenalina e controle.
O novo propulsor que alimenta o modelo 2011 998 cm³ de capacidade, quatro tempos, refrigeração líquida, quatro cilindros em linha traz agora 201 cv de potência a 13.000 rpm com um torque máximo de 11,4 kgfm a 11.500 rpm. Pesando 198 kg, esta motocicleta tem uma relação peso/potência acima de um cavalo para cada quilo, o que é surpreendente. "Tudo foi pensado para fazer uma moto mais leve. Neste novo projeto conseguimos reduzir em 10 quilos o peso da moto", explica André Yamamoto, gerente de pós-venda da Kawasaki.
Mas não é só o motor que chama a atenção. O quadro recebeu viga dupla de alumínio, o que permite maior rigidez e, neste caso, não tirou a agilidade da moto. A suspensão também foi retrabalhada. Comparada com a versão anterior da ZX-10R, a nova suspensão dianteira BPF apresenta um tubo de quase o dobro do tamanho (39,6 mm diâmetro contra 20 mm de diâmetro na Ninja ZX-10R 2010). Assim, o óleo lubrificante age dentro de um perímetro bem maior, o que oferece menor pressão interna.
Já o conjunto traseiro, que posiciona o amortecedor e link sobre a balança foi remodelado para o aumento da rigidez oferecendo, assim, alguns benefícios: maior aderência (grip), ação da suspensão ainda mais suave, maior agilidade em curvas e maior centralização de massa.
Controle de tração
O grande diferencial da Ninja ZX-10R é o novo controle de tração esportivo Kawasaki, chamado de S-KTRC. O sistema dispõe de três modos de uso: esportivo, esporte-urbano e uso em piso molhado. Todavia, o piloto pode escolher o grau de atuação em cada modo esportivo, menos tecnologia, e em piso molhado mais presença do S-KTRC.
Este novo equipamento monitora as condições de aceleração e rotação das rodas e controla as rotações do motor, evitando que se perca contato com solo ou que forneça uma potência maior do que o pretendido em momentos que o sistema julgue crítico. Ainda no quesito tecnologia embarcada, a Kawasaki equipou a ZX-10R 2011 com o Power Mode (modo de potência). Composto por três opções de seleção: Full, Middle e Low, o dispositivo permite que o condutor selecione a entrega de potência de acordo com sua preferência e condição. Selecionando o Full, o piloto terá toda a entrega de potência em suas mãos. No Middle, são 75% da cavalaria. E o modo Low libera "apenas" 60% de toda a capacidade do motor.
Tanto o controle de tração como o Power Mode são acionados no mesmo botão (Power). Para ativar o S-KTRC pressiona-se o botão para baixo e se a intenção for selecionar o gerenciamento do motor, segure o botão para cima. No modelo comercializado no Brasil só faltou o sistema de freios ABS, dispositivo de segurança que equipa a ZX-10 no exterior.
No segundo semestre a ZX-10R passará a ser montada na fábrica da Kawasaki em Manaus (AM) por meio do processo CKD (Complete Knock Down). Apesar da nacionalização, segundo a filial brasileira, não haverá alteração no preço. Honda CBR 1000RR, Suzuki GSXR-1000, Yamaha R1 e BMW S 1000 RR são suas principais concorrentes no segmento de superesportivas de alto desempenho. Os preços das rivais variam entre R$ 58 mil (CBR 1000RR) e R$ 65 mil (S 1000 RR). Ou seja, o valor desta superbike japonesa é bastante competitivo.
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