Motor 1.8 16V é nervoso
O Tiida é um carro que surpreende, especialmente após pisar no acelerador. O acerto entre motor, suspensão e câmbio garante condução confortável. O propulsor 1.8 16V a gasolina, presente nas duas versões, desenvolve 124 cavalos e 17,5 kgfm e é um pouco nervosinho. A relação de marchas mais curtas contribui para isso, possibilitando uma condução mais esportiva. A resposta imediata do motor ocorre de maneira silenciosa, inclusive em altas rotações. Ele percorre de zero a 100 km/h em 10,6 segundos e atinge velocidade máxima de 192 km/h.
Na rodovia, o hatch exige pouco do motor para alcançar bom desempenho. A 120 km/h e na sexta marcha, o propulsor gira em torno de 3.000 rpm. Aliás, o recurso de seis marchas do Nissan colabora para a economia de combustível. Segundo dados da montadora, o consumo fica na casa dos 11,6 km/l na cidade e 16,8 km/l na estrada.
Apesar de possuir vários predicados, o Tiida peca pelo pequeno espaço do porta-luvas e do porta-malas. Este compartimento, por sinal, leva apenas 290 litros, um pouco mais que o do Fiat Mille (270 litros).
Ao lançar o hatch médio Tiida, no fim de julho, a Nissan projetou vender 260 unidades/mês até o fim do ano. A montadora provavelmente considerou a forte e numerosa concorrência para traçar uma previsão inicial tão tímida. Para se ter uma idéia, os cinco carros mais vendidos no segmento em 2007 ultrapassam a casa das mil unidades/mês. Mas com o pacote de atrativos oferecidos pelo caçula da categoria é bem possível que a briga com Chevrolet Astra (2 mil), VW Golf (1,5 mil), Peugeot 307 (1,2 mil), Ford Focus (1,2 mil) e Fiat Stilo (1 mil) não seja tão desigual como imagina a marca japonesa.
Atributos não faltam para transformar esse Nissan produzido no México num adversário de peso. E a montadora fez questão de colocá-los ao consumidor de dentro para fora percebe-se pelo desenho externo, que não chega a impressionar apesar de atual. Os seus 4,30 m de comprimento e 1,55 m de altura propiciam bom espaço interno, acomodando confortavelmente mesmo os ocupantes mais altos. Porém, no banco traseiro só há lugar para duas pessoas em função da largura mais estreita do veículo.
O acabamento é caprichado nas duas versões disponíveis, S e SL, com destaque para o revestimento de painéis e portas. Volante e bancos de couro, no entanto, só na versão SL, que custa a partir de R$ 65 mil e também traz de série teto solar com controle elétrico, ar-condicionado automático e digital, freios com ABS e EBD, air bag duplo e faróis de neblina. Piloto automático e computador de bordo não aparecem na lista de equipamentos. A transmissão é manual, de seis marchas (única no segmento). Por R$ 4 mil a mais, o cliente tem a opção da automática com quatro marchas.
Graças à boa ergonomia, o motorista não precisa fazer muito esforço para alcançar os comandos que acionam várias funções do carro. A posição de dirigir é elevada, a área de assento ampla, os apoios de braço altos e largos e as alavancas de regulagem do bancos dianteiros ficam ao lado da fivela do cinto de segurança. São características que valorizam ainda mais a qualidade de vida a bordo.
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