No outro lado do balcão

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A opinião da mulher na escolha do carro não é levada em conta apenas quando ela é a compradora. Embora ainda seja possível encontrar algumas lojas sem a presença delas – como é o caso da Fórmula Renault da Marechal Floriano, em Curitiba – em alguns locais, as mulheres já tomaram conta do setor de vendas. Na Fiat Barigüi, por exemplo, há 12 vendedoras para 8 vendedores. Segundo o gerente de vendas da loja, Rodrigo Castro, as mulheres se adaptam mais ao trabalho e são mais pacientes. "Como consumidor, confesso que a vendedora me passa mais confiança na hora da negociação", acrescenta. Entre os dois melhores vendedores da loja, está uma mulher.

Para a vendedora da Ford Slaviero, Andressa Diniz, a preferência pelo atendimento de uma mulher vem muitas vezes do próprio cliente. "Já ouvi de muitos deles que a mulher é mais detalhista, tem um senso de responsabilidade maior e, por isso, é mais sincera na negociação". Há dois anos e meio no ramo, Andressa acredita que o equilíbrio na composição do quadro de vendedores é muito importante no atendimento ao público. "Acho importante a presença de homens e mulheres, assim como a troca de experiências entre os vendedores mais velhos e os mais jovens."