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| Foto: Divulgação/Toyota
  • 1ª geração (1966 a 1970): Lançado em 1966, trazia recursos comparáveis a modelos mais sofisticados da época. Vinha inicialmente com um motor 1.0, que depois foi trocado por um 1.1.
  • 2ª geração (1970 a 1974): A novidade era o tanque de 45 l, idealizado para encarar o desafio de cobrir toda a distância de Tóquio ao sul do Japão (500 km) sem reabastecer – a rodovia tinha sido recém-inaugurada.
  • 3ª e 4ª gerações (1974 a 1983): A segurança e o conforto eram os pontos fortes desta fase do carro. O modelo passou por testes de segurança e autonomia pelo mundo todo. A exportação anual era de 300 mil unidades.
  • 5ª e 6ª gerações (1983 a 1991): Os testes de segurança ficaram ainda mais rigorosos. Cerca de 600 exemplares passaram por crash test, com intuito de desenvolver o melhor sistema de absorvimento de impacto.
  • 7ª geração (1994 a 1997): Foi a primeira geração a vir para o Brasil. Era importada do mercado norte-americano na versão LE, com motor 1.8, de 117 cv. Depois vieram a DX (1.6, de 106 cv) e a Wagon (1.8), esta com ABS.
  • 8ª geração (1997 a 2002): Foi a geração que começou a ser produzida por aqui, em 1999. As versões eram semelhantes às japonesas, com o motor 1.8, de 116cv, nas configurações XLi, XEi e SE-G.
  • 9ª geração (2002 a 2008): Com bom pacote equipamentos, redefiniu o conceito de sedã médio no Brasil. Foi líder do mercado nacional até a chegada do Honda New Civic, em 2006. Em 2007, adota a tecnologia flex.
  • 10ª geração (2008-2013): A atual geração veio com novos equipamentos de série e acabamento interno aprimorado. Passou por um reestilização em 2010 e oferece dois tipos de motores: 1.8 (144 cv) e 2.0 (153 cv).

Corolla europeu ou norte-americano? Qual versão será adotada pela Toyota brasileira a partir de 2014, quando a 11.ª geração começa a ser produzida em Indaiatuba (SP)? A dúvida surgiu depois que a marca japonesa apresentou esta semana, depois de muito mistério, o renovado sedã com dois visuais distintos: um com ar mais sofisticado para o mercado da Europa, Austrália e África e outro valorizando a esportividade para consumidor dos Estados Unidos.

INFOGRÁFICO: Veja a comparação entre o modelo europeu e o americano

SLIDESHOW: Confira a evolução do Corolla

Se tivesse de apostar, escolheria a primeira opção. Afinal a atual geração do Corolla brasileiro segue o padrão europeu e tem um estilo voltado para o consumidor conservador e elitizado, cobrando mais por isso. Já o modelo vendido nos EUA mira o público jovem, onde é considerado um sedã compacto e de entrada, portanto mais em barato – partirá de US$ 16,2 mil (cerca de R$ 34,5 mil).

O Corolla americano foi o primeiro a ser revelado, na quinta-feira, em Santa Monica, na Califórnia (EUA). Com linhas inspiradas no conceito Furia, apresentado no Salão de Detroit deste ano, traz grade frontal no estilo colmeia e para-choque mais arrojados formando uma "boca". Os faróis são espichados pelas laterais. Atrás, as lanternas ocupam a tampa do porta-malas em formato de uma "cabeça de águia". A traseira mais curta e a terceira coluna bem inclinada dão ar de cupê ao carro.

Já o europeu surgiu por imagens na internet na sexta-feira. Nele, os faróis são maiores e invadem ainda mais as laterais. As luzes diurnas de LEDs são mais visíveis. O para-choque com entrada de ar está apenas na porção central, enquanto a grade frontal cromada lembra, em versão anabolizada, a do Etios. Na traseira, as lanternas têm um recorte mais retangular e traz uma barra cromada para realçar a sofisticação.

Interior

Por dentro, ambos se assemelham bastante, com dois mostradores analógicos e tela digital centralizada, sendo que em uma das versões americanas a porção digital está na base de um terceiro mostrador analógico.

A tela sensível ao toque na parte central do painel é recorrente nos dois modelos e copiam a solução já usada no novo RAV4. Outra similaridade está nas dimensões, que estão maiores comparadas a atual geração. O comprimento (4,64 metros) e entre-eixos (2,70 m) cresceram quase 10 centímetros, o que significa mais espaço e conforto aos ocupantes do banco traseiro.

Na mecânica, no entanto, há diferenças. Informações iniciais dão conta de que o Corolla europeu terá como uma das opções o bloco 1,3 litro do Toyota Auris, que gera 138 cv, acoplado a câmbio manual de seis marchas ou a um CVT. No americano, o trem-de-força tem motor 1.8, de 132 cv (140 na versão Eco) e câmbio manual de seis velocidades, automático de quatro ou CVT.

Tanto no Velho Continente quanto nos Estados Unidos, as vendas começam no fim deste ano. Para o Brasil, a expectativa elas comecem ainda no primeiro trimestre do ano que vem, uma vez que a Toyota busca recuperar o espaço perdido em 2013 para o Civic, após este estrear o novo motor. 2.0.

O Corolla é o modelo mais vendido da história, com quase 40 milhões de unidades emplacadas desde o seu lançamento em 1966. Confira a trajetória do carro:

Fases da evolução

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