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Dirigibilidade do SUV remete a de um carro de passeio
Rodamos cerca de 100 quilômetros com a versão FreeStyle 1.6, que deverá responder por 50% das vendas da linha. Para este modelo, com motor 1.6, o conjunto da suspensão e a relação de marchas do câmbio manual de cinco velocidades não sofreram mudanças significativas. Se a posição de dirigir continua elevada como convém a um SUV, a dirigibilidade agora remete a um carro de passeio. A começar pela direção elétrica, que é leve nas manobras e firme conforme o carro ganha velocidade.
A suspensão está bem equilibrada e a carroceria não chega a oscilar muito em curvas ou em estradas não pavimentadas. O motorista também ganhou aliados, como o controle de estabilidade e de tração, que atuam em conjunto com os freios ABS. Em situações de frenagens bruscas, não há dificuldade em controlar o veículo.
O painel central, que segue o desenho do New Fiesta, conta com uma tela de LCD de 3,5 polegadas para mostrar as funcionalidades do Sync, que permite a realização de chamadas telefônicas via comando de voz ou seleção de músicas do celular via bluetooth.
Quanto custa
Confira os preços do carro, que serão reajustados se o desconto do IPI não for prorrogado.
Ford EcoSport S 1.6: R$ 53.490
Ford EcoSport SE 1.6: R$ 56.490
Ford EcoSport Freestyle 1.6: R$ 59.990
Ford EcoSport Freestyle 2.0: R$ 62.490
Ford EcoSport Titanium 2.0: R$ 70.190
Ao lançar oficialmente o novo EcoSport, a Ford também confirmou para outubro a chegada do modelo com transmissão automática e depois a versão top de linha com tração 4x4. O carro, que só começa a ser vendido em setembro, com preços a partir de R$ 53.490 (se o desconto do IPI for mantido), não lembra nada o antigo EcoSport. Nas concessionárias de Curitiba já há fila para o novo modelo.
Os faróis têm LEDs de iluminação diurna e a grande tomada de ar frontal, que divide as opiniões, deixa o carro com visual futurístico.
Com exceção do porta-malas, que continua pequeno, com 362 litros, a porta traseira com abertura lateral e o suporte do estepe externo foram mantidos a pedido do consumidor. Uma grande sacada dos engenheiros da Ford foi a maçaneta da tampa do porta-malas camuflada na lanterna. Basta apertar um botão para ter acesso ao compartimento de bagagens. A cabine também é diferente de tudo que se conhecia em termos de EcoSport. Há bastante plástico, mas nada de peças mal encaixadas e o painel dividido em dois andares. O interior lembra muito o do New Fiesta.
Motores
Debaixo do capô, o motor 1.6 Zetec RoCam cede espaço para o Sigma 1.6 16V Flex, produzido em Taubaté (SP) e enviado para a montagem final em Camaçari (BA). Com cabeçote, bloco e cárter de alumínio, entrega 115 cv com etanol e 110 cv se a escolha for pela gasolina. A outra opção é o conhecido Duratec 2.0 16V, preparado para render 147 cv com o combustível etílico e 141 cv quando abastecido com gasolina.
Equipamentos de série não faltam: ar-condicionado, direção assistida, vidros dianteiros e travas com acionamento elétrico, freios com sistema anti-travamento (ABS) e airbag duplo estão presentes desde a versão de entrada, chamada de S. Um degrau acima fica a versão SE, que acrescenta faróis de neblina, rack no teto e vidros elétricos traseiros.
A versão Freestyle surge em seguida, agregando sistema de assistência em rampas, controles de estabilidade e de tração, sensor de estacionamento, rodas de liga leve de 16 polegadas, computador de bordo, sistema de conectividade Sync e vidro com sistema one touch.
A opção mais completa é a 2.0 Titanium. Ela traz todos os itens da versão Freestyle mais ar-condicionado digital, sensores de chuva e de luminosidade, bancos revestidos em couro e partida do motor sem chave. São as versões mais caras, aliás, que terão a ambiciosa missão de roubar mercado das opções de entrada de Hyundai ix35, Kia Sportage e Mitsubishi ASX.
O jornalista viajou a convite da Ford.
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