Monovolume é compacto
O M100 tem um estilo típico de minivan, como Idea e Meriva. O modelo chinês mescla a linha de cintura elevada, típico de um monovolume, com as dimensões de um compacto. São 3,65 metros comprimento e a distância entreeixos, que define o espaço interno, é de apenas 2,33 metros. O visual externo conta com linhas arredondadas, capô curto e grande área envidraçada. O M100 pode transportar 320 litros de bagagem. Sob o capô, um motor 1.0 a gasolina de meros 47 cv.
Mais uma marca chinesa está de olho no mercado do Paraná. Dois grupos locais disputam vender os modelos da Effa Motors, que está montando fábricas no Mercosul. José Geraldo Sampaio Moura, diretor-superintendente da empresa, prefere manter em sigilo os nomes dos empresários do estado envolvidos nas negociações, mas prevê para 2008 a abertura de uma revenda em Curitiba.
Os primeiros veículos da Effa Motors serão lançados no fim deste mês em São Paulo. Inicialmente, virão diretamente da China, onde são fabricados pela Changhe Motors, mas por aqui recebem a logomarca da Effa Motors. O carro-chefe de vendas será a minivan M100, que virá com um preço competitivo, R$ 22.980 (mais barato, apenas o Fiat Mille duas portas, que custa R$ 22,4 mil), já de série com ar-condicionado, vidros elétricos, travamento das portas por controle remoto, faróis de neblina, CD player, alerta sonoro de farol ligado e chaves no contato e conta-giros. Além do carro de passeio, a Effa Motors também irá trazer da China até o fim do ano uma linha de utilitários formada por uma van de oito lugares, um furgão e uma picape, que vão custar respectivamente R$ 27,9 mil, R$ 25,9 mil e R$ 21,9 mil. A previsão é importar este ano 200 unidades do compacto M100 e mais 200 de utilitários.
Mas os planos da Effa Motors são bem mais ambiciosos. O diretor-superintendente da empresa conta que, em 2008, o M100 será feito no Uruguai, numa fábrica com capacidade para 5 mil carros ano. Também há o projeto de construção de uma unidade em Manaus (AM) no próximo ano, onde serão feitos apenas utilitários. Os números de investimento são mantidos em sigilo.
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