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O trânsito de Curitiba está longe de ser comparado ao caótico congestionamento de São Paulo, mas quem circula durante a semana pelas vias principais da capital entre 18 horas e 20 horas costuma enfrentar filas intermináveis. São alguns minutos parados que se transformam em eternidade.

Para a maioria isso acarreta desgaste físico e mental, pontecializado após um dia intenso de trabalho. O mau humor acaba sendo inevitável. Muita gente perde o controle e xinga todos que estão ao redor. Esses momentos de tensão, aliados com o movimento constantes de troca de marcha e a aflição pela demora de chegar em casa, acabam se refletindo no corpo, que começa a reclamar por meio de dores musculares e cansaço.

Por isso, se não há como escapar do engarrafamento, o jeito é enfrentá-lo com calma e tentar relaxar ao máximo. Como? Alongando os músculos. Existem alguns exercícios que podem ser feitos pelo motorista. "A maior queixa dos meus pacientes é por dores no pescoço e nas costas. Esses sintomas são mais agudos nas pessoas que já tem certa restrição em algum tipo de musculatura, seja ela do pé, perna, braço, pescoço ou que sustenta a coluna", salienta a fisioterapeuta Andréa Ribeiro de Oliveira, especialista em reeducação postural global e sócia-proprietária da Clinica Fisionorte, em Curitiba.

Segundo ela, 40 minutos de deslocamento na cidade já são suficientes para que o condutor acumule pequenas incômodos musculares. "Quem fica numa mesma posição por muito tempo necessita de fazer uma pausa e realizar alongamentos", aponta.

Os alongamentos servem para elevar a flexibilidade muscular pelo estiramento das fibras, fazendo com que elas aumentem de comprimento. Quanto mais alongado um músculo, maior a sua mobilidade. Para quem tem uma vida sendentária ou até mesmo para os que praticam atividades físicas regularmente, independetemente da idade, a falta de alongamento diário pode provocar o encurtamento das fibras musculares. "É aí que vem a dor, as deformidades posturais e as restrições articulares, como falta de mobilidade. O alongamento melhora a oxigenção do músculo e evita o acúmulo de ácido láctico (causador da fadiga)", ensina a fisioterapeuta.

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