Você está lembrado ou já ouviu falar de um seriado de TeVê, que foi apresentado na década de 60, chamado Vigilante Rodoviário?

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Pois bem, Carlos Miranda, hoje tenente coronel da reserva da Polícia Militar Rodoviária-SP, era o ator que vivia

O papel do Vigilante, ao lado do Lobo, um pastor alemão, e dirigindo um Simca Chambord 1960.

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Este carro da marca francesa sempre está presente nos principais encontros de automóveis antigos do país, conta o ator Carlos Miranda, 71 anos, que a convite do Grupo de Harley-Davidson Cavaleiros de Aço, esteve em Curitiba no fim de semana e ganhou uma recepção digna de primeiro herói nacional da tevê.

Trajando o uniforme daquela época, desfilou em um Cadillac conversível acompanhado por batedores da Polícia Rodoviária. E ao chegar no restaurante em Santa Felicidade, local em que seria homenageado pelos motociclistas, foi abordado por uma legião de fãs. As perguntas mais freqüentes que teve que responder foram sobre o seu fiel amigo Lobo e o Simca.

O Lobo viveu de 1960 a 1971 e era o mesmo cachorro do logotipo dos móveis de aço Fiel. Já o carro permanece em um Posto da Polícia Rodoviária, no interior de SP, de onde é retirado para as exposições. Recentemente ele passou por um processo de restauração patrocinado pela Dana.

O Simca Chambord era um veículo de luxo para seis passageiros, três no banco inteiriço dianteiro e três no banco traseiro. Também três eram as marchas à frente, sendo a alavanca junto à coluna de direção. Primeiramente o Chambord nacional apresentava a maior parte de seus componentes importados da França. Mas já no início de 1960 o índice de nacionalização estava em torno de 67%, atingindo 96% em dezembro do mesmo ano.

Eram vários acessórios que o Chambord trazia de fábrica: trava antifurto, luzes no motor, no porta-malas, no porta-luvas, luzes de estacionamento para os lados esquerdo e direito, faróis de neblina, sinaleiro com retorno automático, esguichador de água no pára-brisa, luzes cortesias no interior de veículo, acendedor de cigarro, cinzeiros tanto na parte dianteira quanto na parte traseira do veículo, além de redes e bolsas para guardar objetos, revistas ou mapas.

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O quebra-sol do passageiro trazia espelho em sua parte interna. Além dos controles normais para época, o painel de instrumentos trazia luzes de advertência da reserva de gasolina, bem como hodômetro parcial e relógio.