Ao acelerar a nova versão a diesel, o que mais chamou a atenção foi o isolamento acústico da cabine. O ronco invade o habitáculo ao apertar o botão de partida, mas nada diferente do que se ouve de um bloco similar a gasolina. Nem a típica vibração desse tipo de motor foi percebida. Houve realmente um bom trabalho da Mitsusbishi na redução dos ruídos. A sensação era a de estar ao volante de um confortável sedã médio.
Testamos o carro numa pista de corrida, em rodovias e trechos de off road leve. Os 165 cv do bloco 2.2 turbo não chega a impressionar quem busca também uma tocada esportiva, mas o torque de 36,7 kgfm logo 2.2750 giros são suficientes para boas retomadas e esticadas. Ele vai da inércia aos 100 km/h em 10 segundos. Nada mal para um crossover do seu porte, de 1.640 kg.
A eficiente transmissão automática de seis velocidades, com a opção da troca sequencial por borboletas no volante, auxilia no rodar macio e linear. Os passageiros traseiros também desfrutam do conforto, com um amplo espaço para as pernas.
Fora do asfalto, a Outlander não pretende repetir o mesmo desempenho das irmãs Pajero e L200. Mas também não faz feio para transpor pequenos obstáculos. A suspensão independente na traseira e dianteira aguenta os ‘trancos’ e até suporta desafios mais ousados, graças ao bom torque aliado ao sistema de tração 4WD.
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