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Somente no modo elétrico, a autonomia é de 52 quilômetros | Fotos: Divulgação/ Murilo Mattos/ Mitsubishi
Somente no modo elétrico, a autonomia é de 52 quilômetros| Foto: Fotos: Divulgação/ Murilo Mattos/ Mitsubishi

Tributação

Imposto para carros ‘verdes’ cai de 35% para até zero

Os carros híbridos, que combinam motores a combustão e elétrico, tiveram a incidência do imposto de importação reduzida de 35% para valores entre zero e 7% até 31 de dezembro de 2015. A queda foi oficializada pela Câmara de Comércio Exterior (Comex) e não contempla os automóveis que têm motorização apenas elétrica ou que ofereçam a opção de recarga da bateria em tomadas convencionais. Para ter direito ao desconto, os híbridos devem possuir cilindradas entre 1.0 e 1.5 e transportar até seis passageiros. A alíquota, neste caso, cai de 35% para zero, 2%, 4%, 5% e 7%, dependendo da eficiência enérgica do veículo. Motores superiores a 1.5 e inferior a 3.0 também foram beneficiados e terão a taxação escalonada de acordo com o nível de eficiência energética. A medida beneficia montadoras como a Toyota, que fabrica o híbrido Prius, de enorme sucesso no exterior, mas que por aqui vende pouco devido ao seu alto custo – R$ 120 mil (com a redução, o valor provavelmente ficaria próximo a R$ 100 mil).

  • Versão plug-in vem com uma vasta lista de equipamen­­tos de segurança

O restrito grupo dos ‘carros verdes’ no Brasil ganhará um novo representante a partir de 2015. A Mitsubishi irá importar o Outlander PHEV, que se tornará o primeiro SUV híbrido a ser vendido no mercado brasileiro. Ele também será pioneiro por aqui ao oferecer a tecnologia em um veículo com tração nas quatro rodas. O modelo japonês fará companhia a Ford Fusion Hybrid, Toyota Prius e Lexus CT200h, já vendidos no país, e ao elétrico BMW i3, que estreará no mês que vem.

Apesar de a Mitsubishi anun­ciar a vinda do Out­lan­der PHEV logo após a Ca­mex (Câmara de Comércio Exterior) oficializar a redução do imposto de importação para híbridos até 3.000 cilindradas (leia mais na página), o SUV japonês não terá o desconto. O motivo é a opção de recarga externa da bateria, situação que o exclui do benefício. Por isso, o preço deve girar na fai­xa de R$ 190 mil (o valor ainda não foi divulgado), uma diferença de R$ 46 mil para a versão mais cara do Outlander a gasolina. As vendas, de acordo com a marca, ficarão em 15 carros/mês nessa fase inicial.

O modelo plug-in estará no Salão do Automóvel de São Paulo, no fim de outubro. A novidade virá equipada com três motores, um a combustão e outros dois elétricos, cada um gerando até 60 kW, o equivalente a 82 cavalos. Eles são alimentados por uma grande bateria posicionada no assoalho do veículo. O bloco a combustão é o mesmo 2.0 de quatro cilindros dos demais modelos da marca, porém, a potência foi reduzida para 121 cv. Quando combinado, o conjunto rende 200 cv.

Rodando apenas no modo elétrico, o utilitário é capaz de alcançar 52 quilômetros. Ele vem com freios regenerativos, que recuperam parte da energia dissipada para realimentar a bateria. Há ainda a função ‘Charge’, que possibilita re­carregar 80% da bateria usando o motor a combustão. Isso leva 40 minutos e consome 3 litros de combustível. Já a opção ‘Save’ preserva a carga para uso posterior, como em congestionamento, por exemplo.

A alimentação da bateria pode ser feita em uma tomada doméstica 110V ou 220V, com tempo médio de recarga de cinco horas. A lista de equipamentos de série é extensa. São nove airbags, piloto automático adaptativo (ACC), alerta para mudança de faixa (LDW), dispositivo de redução de risco de colisão através do radar (FCM), controle de tração e estabilidade inteligente (S-AWC), alerta para pedestres (AVAS), assistência em rampas (HSA), multimídia com tela de 7", com leitor DVD, TV digital, GPS, bluetooth e câmera de ré, partida sem chave e ar-condicionado de duas zonas.

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