• Carregando...
Os pilotos da Renault, Eduardo Rocha (esq.), Gabriel Casagrande e Rubens Barrichello,visitaram a fábrica da marca em São José dos Pinhais. | Rodolfo Buhrer/Renault
Os pilotos da Renault, Eduardo Rocha (esq.), Gabriel Casagrande e Rubens Barrichello,visitaram a fábrica da marca em São José dos Pinhais.| Foto: Rodolfo Buhrer/Renault

Se nas pistas de corrida a atitude de Rubens Barichello é semelhante à de um ‘lutador de judô’, sempre com o carro próximo ao do oponente pronto para o xeque-mate, no dia a dia das ruas o piloto agressivo dá lugar ao motorista cauteloso. Em pleno Maio Amarelo, mês de conscientização no trânsito, o atleta da Stock Car e da Copa de Marcas pela equipe da Renault esteve na sede da fabricante, em São José dos Pinhais, na Grande Curitiba, para falar sobre a segurança ao volante e os bastidores do automobilismo. Ele foi acompanhado pelos colegas de time Eduardo Rocha e Gabriel Casagrande.

Os Fluences de Barrichello e Eduardo Rocha.Carsten Horst/Divulgação

Torcida renault

Correndo ‘em casa’, a Renault e seus Fluences de competição terão um apoio em massa nas arquibancadas na etapa da Copa de Marcas neste domingo (31). A montadora com sede em São José dos Pinhais levará para o autódromo 3.500 colaboradores e seus familiares, devidamente uniformizados com as cores amarelo e preto da fabricante francesa. Outras ações da marca também estão programadas, como a presença do apimentado Sandero RS, devidamente camuflado, que será lançado em breve no mercado brasileiro, além de test-drive com o Fluence na pista e boutique com produtos da Renault.

Para os três corredores, só uma ação é capaz de reduzir os acidentes nas cidades: o respeito. Conforme um levantamento do Comitê de Análise de Acidentes de Trânsito, formado pelo Projeto Vida no Trânsito, 222 pessoas morreram em Curitiba no ano passado. O número corresponde a uma média de 12 para cada 100 mil habitantes. Deste total, 80 foram vítimas por atropelamento.

Das 142 colisões, 69 envolveram motos, 59 carros e 13 bicicletas. Os jovens, na faixa entre os 20 e os 29 anos, foram os mais atingidos, com 54 óbitos. O álcool foi o maior causador, com 52 mortes, seguido pelo excesso de velocidade, com 50, e o desrespeito à sinalização, com 45.

Cordialidade

“Para diminuir os acidentes é preciso respeito. Se você vê que uma moto está vindo atrás de você, abra passagem. E não deixe para frear em cima da hora”, exemplifica Rocha, ao lembrar que, embora os pilotos acelerem nos autódromos, há toda uma equipe e aparatos de segurança que tornam a condução neste ambiente menos perigosa.

Para Casagrande, de apenas 20 anos, os motoristas devem lembrar que a rua é um ambiente compartilhado. “No trânsito nós temos que pensar no outro. O respeito tem de vir das duas partes. As regras estão aí para serem cumpridas.”

Uma dica do piloto, que foi o primeiro a conquistar uma vitória no Campeonato Brasileiro de Marcas a bordo de um Renault Fluence, é dar a vez quando o condutor ao lado ligar a seta para entrar na faixa.

Barrichello afirma também que ao sair do trabalho os motoristas devem deixar as preocupações no escritório. “Não leve o seu estresse do dia a dia para a rua. Isso é besteira, porque você pode perder alguns princípios, como o do companheirismo.” Na conversa dos com os funcionários, o trabalho em equipe no automobilismo foi uma das características mais ressaltadas pelos pilotos.

Para o ex-atleta de Fórmula 1, uma das formas de incentivar que haja mais cordialidade nas cidades é a realização de campanhas de conscientizaçã, principalmente dentro das escolas.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]