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Carros no Autódromo de Curitiba, esperando a largada | Jonathan Campos/ Gazeta do Povo
Carros no Autódromo de Curitiba, esperando a largada| Foto: Jonathan Campos/ Gazeta do Povo
  • Elisa e o Fusca 1959, que está na família há 48 anos

Os paranaenses saíram na frente no campeo­­nato nacional de regu­­laridade para veículos históricos. Na primeira etapa, realizada em Curitiba no sábado, Maurício Grein de Leão e o navegador Bernardo Grein Cavalcanti, aqui da capital, concluíram a prova com o melhor resultado. A bordo de um Porsche 911 ano 1972, a dupla perdeu apenas 33 pontos em quase 300 quilômetros de prova, percorridos em oito horas. O objetivo era fazer o trajeto – do Autódromo Internacional de Curitiba até Caiobá, no litoral do estado, e voltar – ficando o mais próximo possível das velocidades determinadas. Cada segundo a mais ou a menos significava a perda de um ponto.

Essa foi a primeira vez que Curitiba recebeu uma etapa do campeonato, realizado desde 2009. O I Rallye Paranaense de Veículos Históricos reuniu 63 carros do Paraná, Rio Grande do Sul, Santa Ca­­ta­­rina, São Paulo, Minas Ge­­rais, Rio de Janeiro, Bahia, Alagoas e Pernambuco. O campeonato nacio­­nal, organizado pe­­la Federação Bra­­sileira de Veículos Antigos (FBVA), tem quatro eta­­pas. Nas próximas, o piloto Maurício Grein de Leão vai participar como navegador do seu pai, Luiz Gil de Leão Neto, diretor técnico do Museu do Automóvel. Nessa primeira etapa a dupla não esteve na pista porque Leão Neto foi um dos organizadores do rallye, junto com a diretora regional da FBVA, Elisa Asinelli do Nascimento, que também ficou de fora dessa prova.

Para Leão Neto e Elisa foi uma vitória ter conseguido realizar uma etapa do campeonato em Curitiba. Ele explica que a palavra rallye causava preocupação. "Todos pensavam em velocidade", diz. Eles também queriam que a cidade tivesse a oportunidade de ver os carros antigos rodando, e não apenas parados em exposições. Leão Neto e Elisa são adeptos da ideia de que os veículos históricos têm de estar rodando. E quem participa das provas leva isso muito a sério. Dos 63 carros que estavam no rallye, só três vieram em carretas (da Bahia, de Minas Gerais e do Rio de Janeiro).

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