Um levantamento sobre os carros mais baratos do planeta, divulgado pela consultoria Jato Dynamics, confirmou mais uma vez que o Brasil é um dos países que mais cobram por um zero quilômetro. Em 11 mercados pesquisados, o nosso só ficou à frente de Canadá e Estados Unidos nestes países os modelos mais acessíveis, respectivamente, foram Nissan March 1.6 S (R$ 27.975) e Nissan Versa 1.6 S (R$ 26.900). Por aqui, a mesma versão do hatch está tabelada em R$ 37.490 e a do sedã, em R$ 39.600.
INFOGRÁFICO: Veja quais são os modelos mais baratos nos principais mercado do planeta, segundo a Jato Dynamics (valores já convertidos para o real)
O Chery QQ, subcompacto importado da China, é o mais barato em solo brasileiro. Ele custa R$ 22.990 com motor 1.1 e vem bem recheado de série. Em breve, terá uma nova geração produzida na fábrica brasileira recém-inaugurada em Jacareí (SP).
Mas os campeões em baixo preço são os microcarros. A lista é encabeçada pelo indiano Tata Nano, com motor 0.6, que sai por R$ 5,2 mil, praticamente o valor de uma moto simples no Brasil. O segundo da relação é o Jiangnan TT, vendido na China por R$ 7,6 mil. Tais projetos, além de antigos, quase não trazem item de série e de segurança, como airbag e freios ABS.
Em mercados mais ricos, como Alemanha, Inglaterra e Japão, comprar um automóvel também custa menos. Os asiáticos pagam R$ 16,5 mil pelo Daihatsu Mira 0.7, já com câmbio CVT. Os ingleses desembolsam R$ 19,5 mil e os alemães R$ 20,2 mil pelo Sandero 1.2, produzido na Europa pela Dacia.
O Brasil fica atrás no preço também de México e Chile. No primeiro, a versão antiga do Chevrolet Matiz custa R$ 16,3 mil, já no Chile o Chery iQ versão semelhante ao QQ custa R$ 13,6 mil.
Clique aqui e confira o infográfico em tamanho maior
-
Não vai faltar arroz no Brasil, apesar de o governo Lula alarmar e bagunçar o mercado
-
Lula demite Jean Paul Prates da presidência da Petrobras; Magda Chambriard deve assumir o cargo
-
Ainda competitivo para 2026, Lula vê eleitorado dar mostras de cansaço com sua gestão
-
Ata do Copom tranquiliza ao explicar divergência
Não vai faltar arroz no Brasil, apesar do governo Lula alarmar e bagunçar o mercado
Tributaristas defendem que governo permita doação de Imposto de Renda para socorrer o RS
Risco de “farra fiscal” com medidas de ajuda ao RS preocupa economistas
Um BC dividido entre “bolsonaristas” e “lulistas”? O que revela a ata da última reunião