| Foto: Daniel Castellano/ Gazeta do Povo

Com a chegada do inverno e das baixas temperaturas, os condutores devem prestar atenção em alguns detalhes para não ter dor de cabeça antes de sair de casa. Nesta época do ano, o problema mais comum são os carros com motores flex não pegarem de primeira ao girar a chave.

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Dicas: Saiba como evitar que o veículo abastecido com etanol fique parado no inverno

 
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O motivo mais corriqueiro é a falta de gasolina no tanquinho de partida a frio. Presente em grande parte dos automóveis que aceitam tanto o etanol quanto o combustível fóssil, o mecanismo tem a função justamente de auxiliar a partida com o motor frio, já que o álcool exige maiores temperaturas para entrar em ebulição, enquanto a gasolina se transforma em vapor mais rapidamente. “

Os carros podem andar normalmente se forem abastecidos apenas com álcool, desde que o tanquinho esteja cheio, de preferência com gasolina aditivada”, acrescenta o engenheiro de serviços da D’Paschoal, Leandro Vanni.

Em média, o combustível do reservatório deve ser trocado a cada 60 dias. Entretanto, o engenheiro afirma que com o maior consumo do recipiente no inverno, é preciso verificar com mais frequência o nível de gasolina. “A maioria dos carros não tem a indicação no painel, então o motorista deve sempre que possível abrir e observar o compartimento.”

Baterias

Mas isso não significa que os carros com a tecnologia flex start, que dispensa o tanquinho complementar, também não apresentem dificuldades para se mover nessa época do ano. Nestes casos, a primeira razão pode estar na bateria.

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Embora seja no calor que o componente se desgaste mais, é nas temperaturas baixas que ele é mais exigido pelo motor, devido a maior viscosidade do óleo e à menor dilatação.

“Quando o motorista notar alguma dificuldade na partida, é melhor não esperar e fazer o quanto antes uma avaliação da vida útil da bateria”, afirma Vanni. O serviço é prestado em oficinas e centros automotivos e leva poucos minutos. Já a troca da bateria deve ocorrer em média a cada dois anos.

Aguarde 30 segundos

Se o carro não pegar de primeira, uma dica do engenheiro é aguardar por 30 segundos antes de tentar ligá-lo novamente, para não encharcar as velas, responsáveis pela ignição.

De acordo com Vanni, carros que percorrem menores distâncias e que andam até 25 minutos por dia têm mais chances de ter problemas na bateria. Diferentemente dos automóveis que rodam mais quilômetros, o que dá mais tempo para as baterias se recarregarem. Esses cuidados devem ser os mesmos para os proprietários de modelos movidos a diesel.

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Não esqueça das revisões regulares

Os motores e as baterias são os componentes que exigem mais cautela nesta época do ano, mas não são os únicos. As revisões pelas quais os carros devem passar periodicamente não podem ser esquecidas.

Com a maior umidade do ar no Sul do país, o engenheiro de serviços da D’Paschoal, Leandro Vanni, alerta que os motoristas devem redobrar a atenção com os pneus e os limpadores de para-brisa.

“Nesse período é preciso cuidado com o piso molhado. Por isso, é necessário observar o desgaste dos pneus. Se eles estiverem ‘carecas’ pode ser arriscado. E a palheta do para-brisa também não pode ser desprezada, porque quando os carros passam muito tempo sem usá-las, não dá para saber qual é a eficiência delas”, afirma.

Se uma das lâmpadas dos faróis ou lanternas estiverem queimadas, o engenheiro recomenda que sejam trocados os conjuntos, porque em geral os componentes têm o mesmo tempo de uso. E a troca dos filtros e a limpeza do ar-condicionado não podem ser esquecidos, já que o ar quente é muitas vezes usado nos carros. Se não há ao menos duas trocas ao ano, o aparelho pode acumular bactérias, fungos e ácaros.