Saiba mais - Mégane passa a ter garantia de três anos
A linha 2008 da linha Mégane (sedã e perua "Grand Tour") passa a ter garantia total de fábrica de três anos ou 100 mil quilômetros. Outra novidade do modelo, feito na fábrica da Renault em São José dos Pinhais (na Grande Curitiba), é a ampliação da lista de opcionais. A partir de agora, a versão de acabamento Dynamique (top de linha), tanto no modelo sedã quanto na perua, terá banco de couro como opcional, em conjunto com a disqueteira de seis CDs integrada ao painel. Também haverá opção de uma nova cor metálica na Grand Tour, batizada de cinza Hologramme.
Citroën Picasso terá nova frente
A prática de trazer para o mercado brasileiro reestilizações promovidas inicialmente na China começa a cair no gosto das montadoras.
A Renault nega categoricamente que tenha planos de produzir no Paraná a nova Scénic, que já está na segunda geração na Europa. Mas o que estaria fazendo então, na semana passada, um exemplar da minivan reestilizada discretamente estacionado no setor de serviços de uma concessionária de Curitiba? Foi esta a pergunta que a reportagem do Caderno de Automóveis fez à montadora e a resposta foi que o modelo, que estava passando por uma revisão, é para uso da diretoria da fábrica de São José dos Pinhais (na Grande Curitiba).
Mas se a Renault afirma que não tem planos de produzir o monovolume no país, ela não descarta importar o modelo da França. A assessoria de imprensa da empresa confirma que há estudos para trazer o modelo do Velho Continente, mas nada ainda estaria decidido. A estratégia seria a mesma adotada pela concorrente Citroën, que já anunciou que irá trazer da Europa, no início de 2008, por cerca de R$ 90 mil, a C4 Picasso, segunda geração da minivan feita no Rio de Janeiro.
A inviabilidade de produzir a Scénic II por aqui, segundo a Renault, seria pelo fato da capacidade total da fábrica paranaense já estar comprometida com três futuros projetos: um derivado do Logan e mais dois ainda mantidos em segredo. Nenhum deles, garante a empresa, seria a nova minivan. Vale lembrar, no entanto, que a Scénic II compartilha a plataforma com o novo Mégane feito desde o ano passado no Paraná.
Apesar do mesmo nome, a Scénic II lembra pouco o atual veículo feito no país. A começar pelo visual, muito mais moderno e robusto. Na frente, chamam a atenção o imenso pára-brisa, os faróis avantajados e a grade semelhante à do Mégane. Na traseira, destaque para o vidro da tampa do porta-malas, quase vertical e com a parte inferior mais envolvente. O interior também mostra uma nova estilização: o painel adota o conceito de instrumentos centrais; o câmbio fica mais acima no console; e, como no Mégane, a nova Scénic aposentou a chave, que deu lugar a um cartão.
Além disso, a Scénic II é maior que a atual geração vendida por aqui. Com 4,49 metros de comprimento (a nossa tem 4,17 m), a versão fotografada pode receber até sete ocupantes (lá fora é chamada "Grand Scénic"), graças aos bancos extras no porta-malas. Não foi possível conferir a mecânica do carro.
Uma curiosidade. Desde o mês passado, a Scénic II francesa está sendo vendida na Argentina, na versão 2.0 de 138 cv.
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