Segunda geração dá fôlego ao X5

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São Paulo – A segunda geração do jipão BMW X5 já tem data para desembarcar no Paraná. O novo modelo começa a ser vendido no próximo dia 25 na concessionária Euro Import, em Curitiba. Maior e muito mais moderno, o utilitário esportivo de luxo chega, inicialmente, na versão "Sport" (top de linha), que é fabricada nos Estados Unidos. Irá custar R$ 370 mil. Em junho, a marca deixa de comercializar a configuração norte-americana e passa importar somente o X5 europeu, tanto no acabamento "Sport" como no "Top". Este último, com alguns equipamentos a menos, irá custar R$ 350 mil.

Externamente, o novo X5 mantém o desenho básico da antiga geração. Mas, indiscutivelmente, houve uma evolução visual, já que as linhas estão bem mais fortes. As principais mudanças, na realidade, ocorreram na traseira, que ganhou lanternas reestilizadas e uma tampa do porta-malas com abertura para cima e para baixo com um corte diferente – a parte de baixo está menor, para facilitar o acesso ao espaço para bagagem.

Ao entrar na cabine, o motorista irá se surpreender com o interior, totalmente revisto. O painel foi redesenhado e salta aos olhos no console entre os bancos da frente dois itens: o novo câmbio, com um design diferente do convencional e um botão redondo ao lado da transmissão. Denominado "iDrive" e inédito no jipão, este botão está conectado a uma tela no painel e funciona como uma espécie de "mouse", que permite mudar as estações de rádio, ligar o CD, conferir a situação do carro e até ligar o celular. Junto ao novo câmbio e ao iDrive também existe uma pequena alavanca, que aciona ou desliga eletricamente o freio de mão. Como o novo X5 cresceu 18,7 cm no comprimento, o modelo também passa a trazer um outro grande diferencial: sete lugares – os dois bancos extras levam confortavelmente apenas crianças.

Como era de se esperar de um BMW, o novo X5 vem recheado de itens de série, como bancos em couro, um amplo teto solar, sensores de estacionamento, ar-condicionado digital, oito air-bags, faróis de xenônio e de neblina direcionais e pneus Run Flat (que permite ao veículo percorrer, depois de o pneu perder toda a pressão, até 150 quilômetros na velocidade máxima de 80 km/h).