Smart ganha versão mais em conta

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No início de maio chega às concessionárias Smart no Brasil o smart fortwo Brazilian Edition Coupé. Como o nome indica, a novidade é voltada exclusivamente ao mercado brasileiro. Por isso, o preço parece sob medida para alavancar as vendas do supercompacto por aqui: R$ 51.500. Cerca de R$ 10 mil a menos que o smart fortwo coupé à venda atualmente (R$ 61.200). A versão com carroceria conversível, a cabrio, sai por R$ 69.600. Já o Brabus, mais potente, custa R$ 92.900.

A Brazilian Edition Coupé terá apenas 300 unidades comercializadas e virá somente na pintura amarela, com o interior em cinza – nenhuma imagem do carro havia sido divulgada pela Merce­des-Benz, dona da marca, até o fechamento da edição. Para "ba­­­ra­­tear" o valor da versão, foram ex­­­cluídos itens encontrados nos de­­­mais modelos, como sensor de chu­­­­va, direção elétrica, faróis de neblina, air bags e teto panorâmico.

Porém, o pacote ainda é bastante interessante, com trio elétrico, ar-condicionado, CD com MP3 e freios com ABS (antibloqueio) e ESP (controle de estabilidade). Este também inclui uma função de assistência de partida integrada em subidas íngremes, que impede o automóvel de voltar para trás enquanto se move em subidas muito inclinadas.

Outro fator para o desconto foi a perda potência do motor 1.0 de três cilindros em linha a gasolina, que caiu dos 84 cavalos disponíveis nos atuais modelos (o Brabus tem 98 cv) para 71 cv, além de deixar o turbo de lado e vir impulsionado somente pelo sistema aspirado.

Para idenficar a série especial, a lateral traseira, no espaço em forma de bumerangue que contorna a porta, ganha tom preto, com a bandeira do Brasil estilizada e a numeração do modelo (de 1 a 300). As rodas também recebem desenho diferenciado.

O Brazilian Edition, na verdade, será apenas o abre-alas para a versão mhd (micro hybrid drive). A denominação passa, num primeiro momento, a impressão de se tratar de um sistema híbrido, combinando eletricidade e combustão. Nada disso: é um tipo de start/stop, tecnologia ainda inédita no Brasil, que corta o motor sempre que uma frenagem leva o smart a menos de 8 km/h de velocidade. A retomada da ignição e o engate da primeira marcha (o câmbio é automatizado) ocorrem assim que o motorista tira o pé do pedal do freio (e não quando ele acelera).

É um mecanismo ideal diante do para-e-anda do trânsito dos grandes centros e que seria capaz de gerar uma economia de combustível de até 20%, segundo informações da assessoria de imprensa da Mercedes-Benz. A versão mhd ainda não tem data prevista para desembarcar no Brasil, mas deve acontecer ainda no primeiro semestre.

Este ano, o smart emplacou 398 unidades no Brasil até o fim de março. Desempenho me­­­­lhor que o de outros dois relevantes "carros de imagem" importados e pequenos, o Mini Cooper (355 unidades) e o Fiat 500 (241 unidades).